Cesta básica teve aumento de 1,66% na Capital
O custo da Cesta Básica Alimentar Individual em Campo Grande registrou acréscimo de 1,66% em dezembro último. A Pesquisa mensal realizada pela Secretaria de Meio Ambiente, do Planejamento e da Ciência e Tecnologia (Semac) mostra que no último mês, a cesta apresentou importância de R$ 250,53, enquanto no mês de novembro, esse valor foi de […]
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O custo da Cesta Básica Alimentar Individual em Campo Grande registrou acréscimo de 1,66% em dezembro último. A Pesquisa mensal realizada pela Secretaria de Meio Ambiente, do Planejamento e da Ciência e Tecnologia (Semac) mostra que no último mês, a cesta apresentou importância de R$ 250,53, enquanto no mês de novembro, esse valor foi de 246,45. A variação acumulada no ano foi 4,84% de altas e nos últimos seis meses queda de 0,01%.
Dezembro
Em dezembro de 2011, a pesquisa apresentou dos 15 produtos que compõem a Cesta Básica Alimentar, 10 registraram alta: feijão 24,50%; banana 12,54%; macarrão 3,96%; margarina 3,44%; açúcar cristal 2,09%; arroz 1,78%; alface 1,13%; carne 1,02%; óleo 0,67% e leite 0,51%. A alta do feijão 24,50% foi registrada ao atraso do plantio nas regiões produtoras devido a fatores climáticos o que atrasou a safra.
Os produtos que acusaram queda de preço foram: batata 11,38%; laranja 3,31%; pães 3,06% e tomate 1,90%. O sal manteve seu preço inalterado.
Análise
Com o volume bem acima da produtividade, a temporada passada da laranja na safra atual aumentou o volume ofertado registrando queda no preço 3,31%. O preço do pão francês registrou baixas 3,06% devido à promoção em alguns estabelecimentos pesquisados que diminuíram seus preços.
Nos últimos seis meses, os produtos que apresentaram maiores altas foram: feijão, banana, margarina, sal, leite e arroz. Destacamos também os produtos em queda: batata, alface, laranja, pão e tomate. E nos últimos 12 meses, os vilões da cesta básica foram: tomate, margarina, sal, macarrão, banana, alface, leite e carne. Os produtos que mais colaboraram para uma cesta mais adequada ao salário mínimo: laranja, feijão, batata e arroz.
Quanto à renda mensal, a pesquisa de outubro constatou que o trabalhador que recebe um salário mínimo de R$ 545,00 precisou comprometer 45,97% do seu salário para aquisição da Cesta Alimentar.
Cesta Básica Familiar
A Semac também pesquisou o custo da Cesta Básica Familiar, composta por um painel fixo de produtos, que deve preencher as necessidades para higiene, limpeza e alimentação. São pesquisados 32 produtos de alimentação, 05 produtos de higiene pessoal e 07 produtos de limpeza doméstica, selecionados através de hábitos de consumo (Pesquisa de Orçamento Familiar/POF-1989) e suas respectivas quantidades, essenciais à sobrevivência adequada.
Em dezembro, a cesta familiar apresentou alta de 2,16% em relação ao mês anterior, registrando a importância de R$1.124,19. No levantamento anterior o valor verificado na pesquisa foi de R$ 1.100,47.
Quanto à variação acumulada no ano 8,11% e nos últimos seis meses 2,90%. Dentre 44 produtos pesquisados que compõem a Cesta Familiar, 26 apresentaram alta, 14 apresentaram queda no preço e apenas um manteve o seu preço inalterado.
No grupo Alimentação, composto por 32 produtos, a pesquisa constatou alta de 2,21%, registrado pelos principais produtos: feijão 24,51%; mamão 14,16%; banana 12,49%; peixe 5,29%; fubá 4,81%; macarrão 3,96%; café 3,59%; margarina 3,37%; mandioca 2,93% e ovos 2,75%. Os produtos em queda foram: batata 11,39, alho 11,11%, manteiga 9,00%; cenoura 7,56%; abobrinha 4,75%; laranja 3,26%; pão 3,02%; cebola 2,26%; tomate 1,83% e farinha de trigo 1,46%.
Análise
O preço dos mamões continua em alta 14,16%, como já era previsto no último trimestre do ano, devido às condições climáticas desfavoráveis. Em período de piracema, houve uma redução dos estoques de peixes nos estabelecimentos, aumentando seu preço 5,29%.
A colheita da batata esteve intensa esteve intensa no período, com a quantidade elevada de oferta diminuindo seu preço 11,39%. O alho nacional está com sua safra com a melhor qualidade já vista, e o preço internacional também esteve baixo, o que contribuiu para sua queda 11,11%.
O Grupo Higiene Pessoal registrou uma variação positiva de 0,43%. Os produtos que colaboraram para esta alta foram: sabonete 4,35%, papel higiênico 0,91% e lâmina de barbear 0,22%. Os produtos em queda: dentifrício 1,35% e absorvente 0,55%.
O Grupo Limpeza Doméstica assinalou alta de 2,16% destacando-se a esponja de (aço) 9,38%; sabão em barra 4,05%; sabão em pó 2,33% e cera em pasta 0,75%. Os produtos em quedas foram: detergente 3,77% e desinfetante 0,86%. Produto água sanitária manteve seu preço.
Em termos de renda versus salário-mínimo, houve um comprometimento de 41,25% do valor total da renda familiar, considerando cinco salários mínimos, R$ 2.725, para atender uma família composta por cinco membros. No mês anterior essa referência foi de 40,38%.
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