Celso Amorim defende indústria bélica na região
O ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, defendeu nesta sexta-feira o fortalecimento da indústria e da tecnologia bélica na América do Sul como forma de se evitar possíveis conflitos. Em conferência na Escola Militar do Chile, Celso Amorim disse que “uma forma de criar confiança (na América do Sul) é fortalecendo a indústria e a […]
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O ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, defendeu nesta sexta-feira o fortalecimento da indústria e da tecnologia bélica na América do Sul como forma de se evitar possíveis conflitos.
Em conferência na Escola Militar do Chile, Celso Amorim disse que “uma forma de criar confiança (na América do Sul) é fortalecendo a indústria e a tecnologia de defesa regional”, com base na cooperação com a indústria brasileira, líder regional do setor.
Estas medidas “possibilitarão a cooperação militar regional, com todos os países trabalhando unidos” e se afastando as chances de conflito, estimou o ministro.
Como exemplo, Celso Amorim citou a iniciativa para a construção do avião militar de carga KC390 (similar ao Hércules C-130), que o Brasil desenvolve com Argentina e Chile, e mencionou novos projetos na área de defesa cibernética, incluindo um “veículo aéreo não tripulado”, com a possível cooperação de países da região.
“A cooperação não é o único benefício, trata-se de construir e aprofundar a confiança, renovar mentalidades”.
Na palestra “Estratégia de Defesa do Brasil e da América do Sul”, Celso Amorim destacou que a região “caminha para ser uma comunidade de segurança, na qual a guerra é inconcebível como método de solução de controvérsias”.
Neste sentido, ressaltou que “o diálogo e a negociação” devem ser os instrumentos para solucionar eventuais disputas, e que a integração “contribui estruturalmente” para tal.
Devido às riquezas de seus recursos naturais, a América do Sul “deve ser consciente da necessidade de dissuasão a nível regional”, disse Celso Amorin.
“Queremos forças bem integradas com nossos sócios da União Sul-Americana de Nações (Unasul) e, na medida do possível, da América Latina”.
“Por mais pacíficas que sejam nossas políticas, e por mais comprometidos que estejamos com o diálogo para a solução de conflitos, não podemos excluir que conflitos de terceiros países afetem nossos interesses”, afirmou o ministro. “Ser pacífico não significa estar desarmado”.
Celso Amorim está no Chile por ocasião da Feira Internacional do Ar e do Espaço (FIDAE), considerado o evento do setor mais importante da América Latina, onde a indústria de defesa brasileira expõe com destaque.
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