Catadores dizem que novo local é bom porque impede entrada de menores

Com a mudança de endereço do lixão, catadores que trabalhavam no local não vêem grandes perspectivas e benefícios nas quatro UTR´s (Usinas de Triagem de Reciclagem). Na  manhã desta quarta-feira (21), já cadastrados, eles aguardavam para iniciar os trabalhos. ”O salário sabemos que não vai mudar nada e pode até diminuir, porque deixaremos de ser autônomos. […]

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Com a mudança de endereço do lixão, catadores que trabalhavam no local não vêem grandes perspectivas e benefícios nas quatro UTR´s (Usinas de Triagem de Reciclagem). Na  manhã desta quarta-feira (21), já cadastrados, eles aguardavam para iniciar os trabalhos.

”O salário sabemos que não vai mudar nada e pode até diminuir, porque deixaremos de ser autônomos. No começo, quando pensei que receberíamos um salário mínimo, não quis aceitar. Porém, a Solurb conversou com a gente e garantiu muito serviço e compradores para a venda dos reciclados”, fala a catadora Edna Chaves Velasques, 44 anos, que há oito anos sobrevive do lixão.

De acordo com o colega de trabalho, Rodrigo Leão Marques, 32 anos, vulgo ‘carioca’, o controle maior, que inclusive impede a presença de adolescentes, é um dos benefícios do credenciamento na cooperativa. “O risco com a presença deles é grande”, fala o catador.

Marques diz que diariamente 24 caminhões faziam duas ‘viagens’ para levar a coleta ao lixão. “Agora são 35 novos caminhões, que contabilizam 70 coletas jogadas aqui”, comenta o catador.

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