Carnes sobem com menos intensidade e provocam queda no ritmo de inflação semanal
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,93%, na terceira prévia de janeiro ante uma alta de 0,97%, na prévia anterior. Esse decréscimo de 0,04 ponto percentual foi influenciado, principalmente, pelo recuo no ritmo de aumento no grupo alimentação que passou […]
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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,93%, na terceira prévia de janeiro ante uma alta de 0,97%, na prévia anterior. Esse decréscimo de 0,04 ponto percentual foi influenciado, principalmente, pelo recuo no ritmo de aumento no grupo alimentação que passou de 1,76% para 1,36% com destaque para as carnes que foram reajustadas, na média, em 0,29%, índice bem abaixo da taxa anterior que havia sido de 2,08%.
Além dos itens alimentícios, caiu a intensidade de correções no grupo saúde e cuidados pessoais (de 0,56% para 0,43%), decorrente dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,92% para 0,41%), e foi registrada queda no grupo vestuário (de 0,28% para -0,12%).
Nos demais grupos ocorreram avanços. A maior alta foi constatada em educação, leitura e recreação (de 2,37% para 3,39%) ainda sob o impacto do aumento nos cursos formais (de 3,8% para 5,56%). No grupo habitação, o índice subiu de 0,28% para 0,32% puxado pelo aumento de 1,05% ante 0,72% na tarifa de telefone fixo.
Em despesas diversas, o IPC-S saltou de 0,2% para 0,3% com destaque para a correção de preço da ração animal (de 0,76% para 1,72%). No grupo transportes, a taxa atingiu 0,77% ante 0,72% como efeito da tarifa de ônibus urbano, com alta de 1,77% ante 1,19%.
Os cinco itens que mais ajudaram a causar impacto inflacionário foram: tomate (de 18,85% para 19,73%); curso de ensino superior (de 2,76% para 4,41%); tarifa de ônibus urbano (de 1,19% para 1,77%); curso de ensino fundamental (de 4,46% para 6,35%) e curso de ensino médio (de 4,77% para 6,58%).
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