Capiberibe apresenta projeto para dar mais transparência a licitações públicas
Em discurso nesta quarta-feira (21), o senador João Capiberibe (PSB-AP) anunciou a apresentação de projeto para tornar as licitações dos entes públicos mais transparentes. Segundo disse, não é possível permitir que o processo licitatório seja feito em salas reservadas e sem nenhum tipo de fiscalização, como foi mostrado no último domingo (18), que denunciou esquemas […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Em discurso nesta quarta-feira (21), o senador João Capiberibe (PSB-AP) anunciou a apresentação de projeto para tornar as licitações dos entes públicos mais transparentes.
Segundo disse, não é possível permitir que o processo licitatório seja feito em salas reservadas e sem nenhum tipo de fiscalização, como foi mostrado no último domingo (18), que denunciou esquemas de fraude nas licitações da saúde.
A lei vai prever um espaço reservado, com câmeras, transmitindo direto para a internet todo o processo licitatório, até a abertura dos envelopes. É um passo a mais na transparência. E vamos tirar da sombra, da escuridão, as comissões de licitações dos órgãos públicos, que organizam e terminam se envolvendo e organizando quadrilhas no país todo – explicou.
Na reportagem citada pelo senador, representantes de empresas fornecedoras de equipamentos e serviços tentam fraudar uma falsa licitação criada pela equipe do programa, revelando ser comum o pagamento de propina em contratos com o poder público. Segundo Capiberibe, a denúncia demonstrou claramente que a corrupção tem dois lados: os dos agentes públicos e o das empresas fornecedoras.
O senador lembrou que o processo de compras e dos gastos federais já está claro e detalhado no Portal da Transparência. O que precisa ser modificado, em sua opinião, é o próprio processo licitatório.
Ele também cobrou da sociedade, em especial dos estudantes, que passe a pressionar os entes públicos e exerça maior controle sobre seus gastos. – É necessário que a sociedade se organize, os estudantes, que a UNE [União Nacional dos Estudantes] lidere um grande movimento pela transparência, pelo acompanhamento desses custos – disse.
O senador afirmou que, de acordo com levantamento feito por seu gabinete, três empresas citadas pela reportagem – Toesa, Bela Vista e Rufollo – fecharam contratos num valor total de R$ 177 milhões, de 2003 a 2010, com o governo federal e o estado do Rio de Janeiro.
Se considerada uma propina de 20%, percentual citado por um dos empresários mencionados na matéria, o valor recebido ilegalmente por servidores públicos chegaria a R$35 milhões.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
‘Execução de 94% dos projetos propostos’, diz Governo do Estado sobre 2024
Segundo o executivo, a avaliação anual dos contratos de gestão apresentou resultado positivo
CBF anuncia candidatura de Brasília para sediar final da Libertadores
A decisão da competição será disputada no dia 29 de novembro
Corpo de ex-superintendente da Cultura começa a ser velado na noite desta sexta
O professor foi assassinado por um adolescente, de 17 anos, na madrugada desta sexta
Conmebol divulga datas dos jogos da Recopa Sul-Americana
O confronto de ida, no dia 20 de fevereiro a partir das 21h30 (horário de Brasília)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.