Cachoeira não comparece para depor no Conselho de Ética
O empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de envolvimento com jogos ilegais e de comandar uma rede criminosa envolvendo políticos e empresas, não compareceu ao depoimento marcado para esta quarta-feira (23), no Conselho de Ética do Senado. Cachoeira foi indicado para depor, pelos advogados de defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), […]
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O empresário goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de envolvimento com jogos ilegais e de comandar uma rede criminosa envolvendo políticos e empresas, não compareceu ao depoimento marcado para esta quarta-feira (23), no Conselho de Ética do Senado.
Cachoeira foi indicado para depor, pelos advogados de defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), que enfrenta, no conselho, processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar depois que investigações da Polícia Federal (PF) demonstraram que o senador usava o cargo para beneficiar os negócios do empresário.
A ausência de Cachoeira nesta quarta já era esperada. Um dia antes ele enviou um ofício ao conselho comunicando que não compareceria. Seu comparecimento no Conselho de Ética não era obrigatório, como foi sua presença terça-feira (22) à comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga a questão dos jogos ilegais e do suposto esquema de corrupção envolvendo políticos e empresários. Na sessão de ontem da CPMI, Cachoeira permaneceu sem responder às perguntas dos deputados e senadores.
O presidente do Conselho de Ética, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), disse que a ausência de Cachoeira não altera o processo contra Demóstenes e que o órgão deve terminar a fase de apuração e votação do parecer até o fim de junho.
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