Bruno Moreira e Eder Magalhães disputam título brasileiro interino de boxe em Campo Grande

O cinturão do título brasileiro interino de boxe será disputado na noite deste sábado, às 19h, no Instituto Social Pioneira, em Campo Grande. A disputa será entre Bruno Moreira, de Mato Grosso do Sul, e Eder Magalhães, da Bahia e é organizada pela Federação de Boxe Olímpico de Mato Grosso do Sul, reconhecida pela Associação […]

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O cinturão do título brasileiro interino de boxe será disputado na noite deste sábado, às 19h, no Instituto Social Pioneira, em Campo Grande.

A disputa será entre Bruno Moreira, de Mato Grosso do Sul, e Eder Magalhães, da Bahia e é organizada pela Federação de Boxe Olímpico de Mato Grosso do Sul, reconhecida pela Associação Nacional de Boxe.

Eder carrega cinco lutas pelo profissional, com 3 vitórias por nocaute e apenas uma derrota. Apesar de Bruno ter 15 lutas como amador, no profissional tem apenas três – mas nunca foi derrotado.

Otimismo VS Falta de apoio

A luta promete 10 rounds de recheados de adrenalina – mas no boxe é difícil chegar até o último assalto. Essa disputa promete ser acirrada – o peso somados dos pugilistas ultrapassa 200kg. O tamanho do pugilista baiano não assustou Bruno, que está confiante. “Não passa do terceiro round”, declara.

Outra batalha travada pelo boxeador sul-mato-grossense é para conseguir apoio. Falta estrutura no local de treino da equipe Bombardeiros, da qual Bruno faz parte. O Instituto Pioneira foi um dos poucos lugares que apoiou o evento.

O ringue onde ocorre o evento tem 12 anos, conta o atleta e arranca risos dos companheiros de treino transformando a situação em piada: “Daqui alguns dias vamos fazer festa de debutantes para ele”.

Pantaneiro, rockeiro e boxeador

O pugilista Bruno Moreira tem apenas 21 anos mas já conquistou o título Sul-americano de Boxe. A luta contra o argentino que lhe deu o cinturão foi uma das mais difíceis da carreira. “Não me lembro de como ganhei, mas ganhei”, declara o atleta que ficou duas semanas com o rosto inchado depois da luta.

Bruno cresceu no bairro Pioneiras, longe do centro de Campo Grande, e apesar da cidade não ser um celeiro de pugilistas, o campo-grandense conseguiu se destacar na categoria, segundo ele, pela teimosia. “Foi teimosia mesmo, só tenho o apoio da família e dos amigos.”

Ao contrário dos estereótipos, o pugilista do MS é bastante calmo e música sertaneja não é sua preferência. Ele diz que para se concentrar antes da luta, ouve Pink Floyd – banda de rock dos anos 80. Apesar de estar na véspera do confronto pelo cinturão brasileiro, Bruno mantém o bom humor: “vou terminar a luta cedo porque sábado tem cover de AC/DC [outra banda de rock]”, declara otimista.

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