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Brasil perde posto de 6ª maior economia para Reino Unido

Um ano após desbancar o Reino Unido na posição de sexta maior economia do mundo, a desvalorização do real nos últimos meses fará com que o Brasil perca o posto recém-conquistado e volte ao sétimo lugar em 2012. A previsão foi feita nesta quarta-feira pelo britânico Centro de Pesquisas Econômicas e de Negócios (CEBR na […]

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Um ano após desbancar o Reino Unido na posição de sexta maior economia do mundo, a desvalorização do real nos últimos meses fará com que o Brasil perca o posto recém-conquistado e volte ao sétimo lugar em 2012. A previsão foi feita nesta quarta-feira pelo britânico Centro de Pesquisas Econômicas e de Negócios (CEBR na sigla em inglês). A consultoria, porém, aposta que o Brasil voltará a crescer mais rapidamente e deve voltar a ultrapassar os britânicos em 2014.

Segundo o levantamento, o Brasil deve terminar o ano com Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,282 trilhões, pouco abaixo dos US$ 2,443 trilhões previstos para o Reino Unido. “Estamos na disputa cabeça a cabeça com o Brasil há algum tempo. No ano passado, os brasileiros nos ultrapassaram. Este ano, vamos superá-los. A partir de 2014, no entanto, o dinamismo da economia brasileira deve levar o Brasil decisivamente para uma posição acima do Reino Unido”, disse o responsável pela pesquisa e diretor-executivo do CEBR, o inglês Douglas McWilliams.

Mesmo com a previsão de que a economia do Reino Unido deve terminar o ano com crescimento perto de zero ou até uma pequena queda, o Brasil perdeu o posto especialmente pela taxa de câmbio. Como o PIB na pesquisa é calculado em dólares, a subida do dólar de mais de 11% no ano faz com que o tamanho da economia brasileira fique menor quando convertido para dólares. Para piorar o fenômeno, o fraco crescimento da economia nacional também deve ser levado em conta, o que acaba potencializando o efeito do câmbio.

Na pesquisa do CEBR, os cinco primeiros da lista são Estados Unidos (PIB de US$ 15,643 trilhões), China (US$ 8,249 trilhões), Japão (US$ 5,936 trilhões), Alemanha (US$ 3,405 trilhões) e França (US$ 2,607 trilhões).

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