Brasil lidera mercado de segurança privada das Américas

O Brasil lidera o mercado de segurança privada na América Latina, segundo estudo divulgado recentemente pela Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre o setor nas Américas. Ao detalhar a pesquisa, informa que o Brasil tem cerca de 2.900 empresas de segurança e um efetivo de 1.675.415 profissionais. Para José Adir Loiola, presidente do Sindicato das […]

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O Brasil lidera o mercado de segurança privada na América Latina, segundo estudo divulgado recentemente pela Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre o setor nas Américas. Ao detalhar a pesquisa, informa que o Brasil tem cerca de 2.900 empresas de segurança e um efetivo de 1.675.415 profissionais.

Para José Adir Loiola, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp), é preciso analisar melhor os números, pois diferem do que é registrado no Brasil. “Não sabemos quais os tipos de empresas e profissionais estão contabilizados neste levantamento, pois os números divergem dos que temos da Polícia Federal, que controla o segmento”.

De acordo com os dados oficiais brasileiros, o País possui atualmente cerca de 1.500 empresas de segurança privada e 540 mil vigilantes habilitados. Loiola ressalta que, mesmo com essa diferença, o estudo não erra ao apontar o potencial brasileiro para o mercado da segurança privada. “O Brasil é um dos poucos países que possuem a atividade regulamentada e fiscalizada e um dos únicos que geram tanto emprego na atividade”.

Em 2011, o Small Arms Survey, levantamento produzido anualmente por pesquisadores suíços, apontou o Brasil como o 5° maior mercado de segurança privada no mundo em número de vigilantes. Pelo estudo, o Brasil perdia apenas para a Índia (7 milhões), China (5 milhões), Estados Unidos (2 milhões) e Rússia (800 mil).

Perspectivas

Está em análise do Ministério da Justiça o Estatuto da Segurança Privada, projeto que propõe a atualização da lei vigente (7.102/83). Se aprovado, novas oportunidades de negócios e empregos formais podem surgir, já que o documento prevê a inclusão de ocupações que atualmente são exercidas de forma clandestina. A melhoria da grade curricular dos cursos de formação também está prevista no projeto.

 

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