Brasil envia observadores à Argentina para acompanhar exercício militar com o Chile

Até o último fim de semana, três oficiais do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas estavam na Bahía Blanca, a 700 quilômetros de Buenos Aires, capital da Argentina. Eles foram enviados para observar o exercício da Brigada Cruz Del Sur. De acordo com o Departamento de Logística Operacional do Ministério da Defesa, durante as ações militares […]

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Até o último fim de semana, três oficiais do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas estavam na Bahía Blanca, a 700 quilômetros de Buenos Aires, capital da Argentina. Eles foram enviados para observar o exercício da Brigada Cruz Del Sur. De acordo com o Departamento de Logística Operacional do Ministério da Defesa, durante as ações militares são simuladas situações que podem ocorrer em missões de paz.

A brigada é formada por mil militares da Argentina e do Chile, que integram a força de paz estabelecida por um acordo definido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Dois navios e oito helicópteros ficam à disposição das organizações militares nos dois países. A Cruz Del Sur só entra em ação se houver ordem da ONU.

Um dos principais pontos de interesse dos observadores brasileiros é verificar como argentinos e chilenos trabalham seguindo os padrões das Nações Unidas. Foi o primeiro exercício com participação de tropas desde que a força de paz foi constituída.

Segundo o Ministério da Defesa, o convite para os militares do Brasil enviarem observadores é interpretado como o primeiro passo para estabelecer o ingresso do país como membro da força de paz. A decisão final é definida pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro da Defesa, Celso Amorim.

Em 2003, surgiu a proposta de criar uma força de paz com o objetivo de estreitar as relações entre a Argentina e o Chile, que no passado viveram situações de conflito. Em 2006, foi firmado o acordo para instaurar a Força de Manutenção de Paz Combinada.

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