Brasil encerra sua participação como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas
O Brasil conclui neste sábado (31) o 10º mandato como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Apenas o Japão ocupou a mesma função tantas vezes. O período de 2010 a 2011, segundo o Ministério das Relações Exteriores, foi intenso e desafiador – houve conflitos, como no mundo árabe, os terremotos no […]
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O Brasil conclui neste sábado (31) o 10º mandato como membro não permanente do Conselho
de Segurança das Nações Unidas. Apenas o Japão ocupou a mesma função tantas
vezes. O período de 2010 a 2011, segundo o Ministério das Relações Exteriores,
foi intenso e desafiador – houve conflitos, como no mundo árabe, os terremotos
no Haiti e no Japão, a crise da segurança na Somália, a fome no Chifre da África
e os esforços dos palestinos pelo reconhecimento de um Estado
independente.
O conselho é o órgão da Organização das Nações Unidas
(ONU) que se destina a definir decisões e ações no cenário internacional
envolvendo a segurança. O órgão é formado por cinco membros permanentes – China,
França, Rússia, Grã-Bretanha e Estados Unidos. Para o governo brasileiro, é
fundamental reformar o conselho cuja estrutura é pós-guerra. O Brasil pleiteia
um assento permanente.
Nos dez assentos rotativos do conselho há um rodízio entre os integrantes da
ONU. Atualmente as cadeiras são ocupadas pelo Azerbaijão, pela Índia, pela
África do Sul, pela Colômbia, pelo Marrocos, pelo Togo, pela Alemanha, pelo
Paquistão, pela Guatemala e por Portugal.
Em nota oficial, o Itamaraty
ressaltou a atuação do conselho. “Em diversos casos, o CSNU [Conselho de
Segurança das Nações Unidas] teve de dar resposta firme à violência sistemática
e generalizada contra civis indefesos, inclusive mulheres e crianças”, diz o
texto.
De acordo com o documento, o Brasil reafirmou sua identidade diplomática no
período em que ocupou um dos dez assentos rotativos do conselho. “[O Brasil foi]
ao mesmo tempo independente e cooperativo, firme em suas convicções e aberto ao
diálogo com todos, o país buscou contribuir ativamente para a construção de
consensos político”, informou.
Nas negociações envolvendo o conselho, o Brasil defendeu a busca pelo
diálogo, a negociação pacífica e a não intervenção militar. Para o governo
brasileiro, no entanto, situações que envolvem violações de direitos humanos são
inadmissíveis. A delegação brasileira condenou de forma veemente a violência e a
repressão na Síria.
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