Brasil e México retomam negociações sobre o acordo automotivo
As autoridades brasileiras e mexicanas vão retomar as negociações sobre o acordo automotivo na próxima quarta-feira (14). Com esse objetivo, os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, e das Relações Exteriores, Antonio Patriota, embarcam amanhã (13) para a cidade do México. Eles vão se encontrar com o ministro da Economia do […]
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As autoridades brasileiras e mexicanas vão retomar as negociações sobre o acordo automotivo na próxima quarta-feira (14). Com esse objetivo, os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, e das Relações Exteriores, Antonio Patriota, embarcam amanhã (13) para a cidade do México.
Eles vão se encontrar com o ministro da Economia do México, Bruno Ferrari. A ideia é chegar a um entendimento sobre os ajustes na relação comercial automotiva entre os dois países. O Brasil quer que o México limite as exportações de carros ao mercado nacional com tarifa reduzida a US$ 1,4 bilhão.
Além disso, as autoridades brasileiras defendem maior participação de conteúdo regional na produção dos veículos, e inclusão de caminhões, ônibus e utilitários no benefício de alíquota reduzida. Esta é a terceira tentativa de renegociação do acordo automotivo entre o Brasil e o México.
Autoridades mexicanas estiveram duas vezes no Brasil, em fevereiro, mas não houve avanços nas discussões. O último encontro ocorreu no dia 29 do mês passado, com as presenças da chanceler do mexicana, Patricia Espinosa, e o ministro da Economia do México, Bruno Ferrari.
Firmado em 2002, o acordo automotivo permite a importação de veículos, peças e partes de automóveis do México com redução da alíquota de impostos e institui um percentual mínimo de nacionalização dos veículos vindos do país.
A parceria isenta os autos da taxa de importação até 35%, cobrada sobre carros de fora do México e do Mercosul. Atualmente o intercâmbio comercial entre os dois países movimenta cerca de US$ 8,5 bilhões – 40% corresponde ao setor automotivo. Pela primeira vez em dez anos, há um saldo negativo para o Brasil.
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