Bovespa perde quase 3% e dólar avança a R$ 2,055 com dados de China e EUA
A Bovespa registrou prejuízo de quase 3% nesta quinta-feira (21), no pior pregão em cinco semanas, seguindo o movimento das Bolsas externas. A aversão ao risco voltou a dominar os mercados, depois de uma bateria de dados fracos nos Estados Unidos, Europa e China renovarem temores sobre a recuperação da economia global. O Ibovespa (principal […]
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A Bovespa registrou prejuízo de quase 3% nesta quinta-feira (21), no pior pregão em cinco semanas, seguindo o movimento das Bolsas externas. A aversão ao risco voltou a dominar os mercados, depois de uma bateria de dados fracos nos Estados Unidos, Europa e China renovarem temores sobre a recuperação da economia global.
O Ibovespa (principal índice da Bovespa) fechou em queda de 2,91%, aos 55.505,17 pontos. Veja ainda no UOL a cotação das ações e fechamentos anteriores da Bolsa.
Já o dólar comercial avançou pelo segundo dia, também de olho nos fracos indicadores globais. A cotação do dólar comercial fechou com valorização de 1,07%, a R$ 2,055 na venda.
Dados globais sugerem enfraquecimento da economia
A atividade industrial chinesa também deu novos sinais de enfraquecimento. O índice de gerentes de compras que mede o desempenho desse setor registrou em junho o menor nível em sete meses ao ficar em 48,1, conforme levantamento preliminar para o período do HSBC/Markit Economics. Em maio, a leitura tinha sido 48,4. Qualquer marca abaixo de 50 implica contração.
Por outro lado, os números de auxílio-desemprego nos Estados Unidos vieram melhores do que as expectativas. Segundo o departamento de trabalho dos EUA, o número de pessoas que pediram o auxílio desemprego pela primeira vez na semana terminada em 15 de junho foi de 387 mil. O dado da semana terminada em 8 de junho foi revisado para cima, de 386 mil pedidos para 389 mil.
Bolsas internacionais
As ações europeias fecharam em baixa, em pregões instáveis, com dados fracos da China, da Europa e dos Estados Unidos elevando preocupações sobre uma desaceleração global, embora expectativas de mais estímulos de bancos centrais para estimular o crescimento tenham ajudado a limitar as perdas.
“Investidores estão preocupados que a crise da dívida na Europa esteja tendo um efeito de ondulação mais amplo e dados macroeconômicos reforçam essa visão. Algumas atualizações de (resultados de) empresas também atingiram o sentimento (no mercado)”, avaliou o analista de ações Keith Bowman, da Hargreaves Lansdown.
Em Londres, o índice Financial Times caiu 0,99%, a 5.566 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX perdeu 0,77%, para 6.343 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,39%, a 3.114 pontos.
Já as Bolsas de Valores asiáticas caíram depois que o Federal Reserve (banco central dos EUA) desapontou alguns investidores, na véspera, com apenas uma expansão limitada de estímulo monetário e diante do oitavo mês seguido de contração do setor industrial da China.
O índice de ações Nikkei, do Japão, contrariou a tendência, subindo 0,82%, após a medida do Fed ter enfraquecido o iene contra o dólar, o que pode ajudar os investidores japoneses. (Com informações de Reuters e Valor)
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