Bovespa fecha em alta de 2,48% e supera 59 mil pontos

A Bovespa teve mais um pregão de grande força compradora, o que acabou levando o Ibovespa a fechar acima dos 59 mil pontos. A cautela foi deixada de lado mundo à fora em dia de retomada dos negócios nas principais praças acionárias, após a pausa para as festividades de Ano Novo, com investidores munidos de […]

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A Bovespa teve mais um pregão de grande força compradora, o que acabou levando o Ibovespa a fechar acima dos 59 mil pontos. A cautela foi deixada de lado mundo à fora em dia de retomada dos negócios nas principais praças acionárias, após a pausa para as festividades de Ano Novo, com investidores munidos de notícias positivas sobre atividade econômica na Europa e nos Estados Unidos.

Com o clima favorável no exterior, o Ibovespa fechou em alta de 2,48%, aos 59.264,87 pontos, após ter alcançado a máxima de 59.288 pontos.

Analistas contam que o entusiasmo do mercado começou com a Alemanha mostrando a menor taxa de desemprego desde 1998, de 6,8% em dezembro. No Reino Unido, o dado positivo veio da atividade industrial, que continuou caindo em dezembro, mas em ritmo menor. O clima já favorável foi reforçado pela divulgação no começo da tarde da atividade industrial nos EUA, que subiu para 53,9 em dezembro e superou as estimativas dos economistas. Os gastos com projetos de construção nos EUA também aumentaram mais do que o esperado em novembro. “O que mais animou hoje foi o noticiário norte-americano, que apontou uma melhora marginal daquela economia. Embora pequena é uma melhora”, disse Leonardo Milane, estrategista da Santander Corretora.

Segundo o especialista, a Ata do Federal Reserve, principal divulgação do dia, não trouxe muitas novidades como já era esperado pelo mercado. O documento revelou que os membros do banco central dos EUA começarão a publicar suas estimativas para os juros no país a partir deste mês como parte de uma reforma nas diretrizes de comunicação do banco central norte-americano e com o objetivo de fortalecer a frágil recuperação econômica dos EUA.

O Fed divulgará, por exemplo, quando os juros poderão ser elevados levando em consideração as estimativas sobre o crescimento, o desemprego e a inflação, segundo a ata da reunião ocorrida em 13 de dezembro, divulgada hoje. Esses dados passarão a ser públicos a partir da próxima reunião de política monetária, que deve acontecer nos dias 24 e 25 de janeiro.

 

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