Bolsas americanas revertem movimento e fecham em leve alta

Os índices S&P 500 e Dow Jones fecharam em leve alta nesta quinta-feira, na terceira sessão seguida marcada por uma reversão perto do encerramento. No entanto, o Nasdaq ficou em baixa após uma previsão fraca para a receita da NetApp, o que incentivou dúvidas sobre as perspectivas de gastos em tecnologia. O índice Dow Jones, […]

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Os índices S&P 500 e Dow Jones fecharam em leve alta nesta quinta-feira, na terceira sessão seguida marcada por uma reversão perto do encerramento. No entanto, o Nasdaq ficou em baixa após uma previsão fraca para a receita da NetApp, o que incentivou dúvidas sobre as perspectivas de gastos em tecnologia.

O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,27%, para 12.529 pontos. O índice Standard & Poor’s 500 teve valorização de 0,14%, para 1.320 pontos. Já o termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,38%, para 2.839 pontos.

Os três índices se mantiveram em baixa durante boa parte da sessão, já que investidores tiveram poucas razões para realizar aquisições após uma série de três dias de ganhos. Além disso, dados econômicos sugeriram desaceleração na demanda tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.

Entretanto, o mercado reverteu sua performance próximo ao final da sessão e o S&P estendeu seus ganhos pelo quarto pregão seguido.

Sublinhando mais uma vez a vulnerabilidade de empresas norte-americanas a eventos na zona do euro, a companhia de armazenamento de dados NetApp previu na quarta-feira receita abaixo das expectativas de analistas, citando a incerteza na Europa. Com isso, seus papéis despencaram 12% nesta quinta-feira, para US$ 28,82.

“É incrivelmente difícil saber o que influenciou o mercado ou qual valor há para as ações”, disse o responsável pela estratégia global do Standard Life Investments, Andrew Milligan.

Já a ação da HP, que é componente do Dow Jones, subiu 3,3%, para US$ 21,77. A empresa disse na quarta-feira que demitirá cerca de 8% de sua força de trabalho nos próximos dois anos.

O futuro da Grécia na zona do euro continua sendo um risco primário para as ações. Pelo menos metade dos governos da zona do euro, além de bancos e grandes empresas, está elaborando planos de contingência para o caso de a Grécia decidir sair do bloco monetário.

 

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