Bebê atropelado em Nova Andradina morre em Dourados

O bebê de 11 meses, identificado como Pedro Barros dos Santos, que foi vítima de atropelamento em um lote do Assentamento Santa Olga, em Nova Andradina, no último dia 20 de março, faleceu no início da tarde desta quarta-feira (28) no Hospital Universitário (HU) de Dourados, onde estava internado desde a data do acidente. A […]

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O bebê de 11 meses, identificado como Pedro Barros dos Santos, que foi vítima de atropelamento em um lote do Assentamento Santa Olga, em Nova Andradina, no último dia 20 de março, faleceu no início da tarde desta quarta-feira (28) no Hospital Universitário (HU) de Dourados, onde estava internado desde a data do acidente.

A criança brincava no quintal da residência quando foi atropelada pelo veículo da família, que era conduzido pela irmã dele, uma adolescente de 12 anos.

Logo após o acidente, ele foi socorrido até o Hospital Regional de Nova Andradina e em seguida foi transferido para Dourados.

Segundo os médicos, a criança teria sofridotraumatismo craniano, hemorragia cerebral e trauma no abdome, por isso seu quadro clínico já era considerado irreversível desde o início da internação.

Na última segunda-feira (26), a assessoria de imprensa do HU informou que seria necessária a realização de três exames para avaliar o quadro clínico da criança. Dois exames foram realizados no próprio HU e o terceiro no Hospital Evengélico.

A família aguardava os resultados dos exames, quando recebeu a notícia de que a criança não resistiu e faleceu nesta quarta-feira, por volta das 14h30. Segundo familiares da criança, o horário da chegada do corpo à Nova Andradina, bem como o local do velório ainda não foram definidos.

Justiça

Na opinião do promotor de Justiça responsável pela Vara da Infância e Juventude da Comarca de Nova Andradina, Ricardo Benito Crepaldi, o processo deverá ser arquivado, não cabendo nenhuma punição à garota, que seria responsável pelo atropelamento.

“O processo ainda não chegou em minhas mãos, mas tive conhecimento do caso através da mídia e tive a impressão de que a menina não teve intenção de causar o atropelamento. Isso quer dizer que o processo pode ser arquivado logo de imediato”, disse ele.

O promotor disse ainda que é de suma importância que a jovem receba todo tipo de assistência, para evitar que seqüelas a acompanhem pelo resto da vida. Ricardo Crepaldi finalizou afirmando que, em sua ótica, a garota precisa de uma medida de proteção e não de punição.

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