Atleta olímpica admite vida dupla como prostituta em Las Vegas

A atleta Suzy Favor Hamilton, que representou os Estados Unidos três vezes nos Jogos Olímpicos como corredora de média distância, admitiu nesta quinta-feira que levou uma vida dupla como prostituta em Las Vegas. A notícia veio a público devido a um informe publicado na página de internet The Smoking Gun. Hamilton, 44 anos, confirmou alguns […]

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A atleta Suzy Favor Hamilton, que representou os Estados Unidos três vezes nos Jogos Olímpicos como corredora de média distância, admitiu nesta quinta-feira que levou uma vida dupla como prostituta em Las Vegas. A notícia veio a público devido a um informe publicado na página de internet The Smoking Gun. Hamilton, 44 anos, confirmou alguns detalhes através de uma declaração de uma série de mensagens do Twitter.

“Percebo que tomei decisões muito irracionais e assumo a plena responsabilidade por elas. Não sou uma vítima aqui e sabia o que estava fazendo”, disse. “Eu me senti atraída pela prostituição, em grande medida porque me provinha meios de sobrevivência quando estava atravessando momentos muito difíceis no meu casamento e na minha vida”, explicou a corredora.

A atleta disse que não espera ser compreendida, mas que as razões pelas quais tomou esta decisão tinham sentido para ela e estavam “muito relacionadas com a depressão”. Disse, ainda, que tinha a intenção de “voltar a ser boa mãe, esposa, filha e amiga”.

Segundo o informe do The Smoking Gun, a atleta trabalhou como prostituta desde dezembro passado com o pseudônimo de “Kellly Lundy”, cobrando US$ 600 a hora. Ela atendia em Los Angeles, Chicago e Houston, assim como em Las Vegas.

Hamilton ganhou sete títulos nacionais nos EUA e competiu nos Jogos Olímpicos em 1992, 1996 e 2000. A atleta, que também fez carreira como oradora motivacional, participou de um comercial da Nike e trabalhou na promoção de projetos da Disney. Ela vive em Madison, Wisconsin (norte), com o marido, Mark, que tinha conhecimento da vida dupla. “Ele tentou me fazer parar”, disse. “Ele não apoiava isto em absoluto”, acrescentou.

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