Após quase 2 anos, mulher que se vestiu de palhaço por erro médico fará cirurgia plástica

Nesta quarta-feira, 9, Edna Lima Bronze, 36 anos, que em 17 de agosto de 2010 se vestiu de palhaço e se acorrentou na grande do Hospital Regional, em Campo Grande, vai passar por uma cirurgia plástica de reparação. Na época, ela protestou alegando ser vítima de erro médico, já que estava grávida e foi operada […]

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Nesta quarta-feira, 9, Edna Lima Bronze, 36 anos, que em 17 de agosto de 2010 se vestiu de palhaço e se acorrentou na grande do Hospital Regional, em Campo Grande, vai passar por uma cirurgia plástica de reparação. Na época, ela protestou alegando ser vítima de erro médico, já que estava grávida e foi operada de apendicite.

Com cirurgia plástica marcada para as 13h desta quarta no Hospital Regional, Édina disse que desde que fez o protesto muitas coisas aconteceram em sua vida, inclusive foi encaminhada pela Secretaria Municipal de Saúde para fazer exame de sanidade mental. “Ficou claro que sou normal e, agora, graças ao apoio da imprensa que divulgou minha história vou operar”, comemora. A internação para o procedimento será as 10h, mas promete detalhar o um ano e nove meses desde o protesto até o presente a partir das 9h, no próprio hospital.

Relembre o caso

Quando se caracterizou e se acorrentou na grade do hospital, a cabeleireira foi destaque na mídia e aproveitou para contar sua história de vítima de erro médico. Ela relatou que começou a sentir fortes dores abdominais e procurou atendimento médico na unidade de saúde do bairro Guanandi. Lá, ela foi orientada a tomar três medicamentos, entre eles um antibiótico. O problema não passou e o médico receitou outros medicamentos que foram tomados no próprio posto de saúde e ela ficou em observação.

Édna afirma que nas duas consultas disse aos médicos que a consultaram que estava com hemorragia, mas que isto não foi “levado a sério”. Na última vez que consultou, no mês de abril, a cabeleireira foi amplamente questionada e o médico até suspeitou de dor psicológica. Um exame de sangue foi solicitado, mas não houve um diagnóstico do que seria “a doença”. Depois a cabeleireira foi encaminhada para o Hospital Regional com diagnóstico de apendicite.

No dia 3 de abril, uma médica do Hospital Regional apertou sua barriga e disse que “havia algo muito estranho”. Depois da cirurgia a surpresa: Édna, na verdade, estava com uma gravidez tubária rota, que é quando o bebê é gerado em uma das trompas. Na intervenção cirúrgica, foi retirado o bebê de seis semanas, uma das trompas e ainda um ovário.

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