Após matéria, Hospital do Câncer em Barretos envia nota
Após matéria pública pelo Midiamax intitulada “Oncologista contradiz HC de Campo Grande e diz que paralisação da radioterapia pode matar” publicada no dia 17/10/2012, o diretor clínico do Hospital do Câncer em Barretos-SP, Renato José Affonso Junior, encaminhou nota dizendo que a matéria tinha cunho calunioso. A reportagem encaminhou e-mail a assessoria de imprensa do […]
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Após matéria pública pelo Midiamax intitulada “Oncologista contradiz HC de Campo Grande e diz que paralisação da radioterapia pode matar” publicada no dia 17/10/2012, o diretor clínico do Hospital do Câncer em Barretos-SP, Renato José Affonso Junior, encaminhou nota dizendo que a matéria tinha cunho calunioso.
A reportagem encaminhou e-mail a assessoria de imprensa do hospital, mas o médico preferiu falar por telefone. Foi-lhe então perguntado sobre o que poderia acontecer com pacientes, se o tratamento de radioterapia fosse paralisado a qualquer tempo.
Ao emitir seu parecer, o médico disse que dependia de caso para caso, mas que em situações mais avançadas da doença, a paralisação poderia levar à morte do paciente, além de confirmar que um mês é um tempo considerável para suspensão de tratamento. A repórter afirma que disse claramente do que se tratava, tendo relatado a situação de tratamento de câncer em Mato Grosso do Sul, citando nome dos médicos e o referido processo que os citam na Justiça Federal.
Abaixo, segue na íntegra a nota enviada pelo Hospital:
A Diana Gaúna e Jornal On-line Mídia Max,
O Hospital de Câncer de Barretos lamenta a forma caluniosa com que foi exposta a entrevista na matéria de título “Oncologista contradiz HC de Campo Grande e diz que paralisação da radioterapia pode matar” publicada no dia 17/10/2012 no portal do Jornal On-line Mídia Max.
Primeiramente gostaríamos de pontuar frases que não foram ditas em nenhum momento pelo radio-oncologista Dr. Renato J.Affonso Jr como: “a paralisação da radioterapia pode matar”; “suspender o tratamento poder ser perigoso e até levar à morte do paciente”; ” o que a medicina diz é que biologicamente, se demorar, pode haver no mínimo avanço da doença” e “com isso os pacientes ficam vulneráveis ao avanço da doença e, em casos mais graves, podem até levar a morte”; ” mas como tecnicamente a grande parte das máquinas estão avariadas por falta de manutenção adequada, até mesmo parte elétrica”, tais frases, portanto, foram criadas pela repórter Diana Graúna – ou por qualquer outra pessoa que não o Dr. Renato J. Affonso Jr – e não podem, sob qualquer pretexto, serem atribuídas ao Dr. Renato.
O que de fato foi dito é que em caso de interrupção extremamente prolongada pode existir, em algumas situações, a seleção de clones celulares resistentes.
No caso dos equipamentos, em nenhum momento foi falado que não existe manutenção adequada, pelo contrário. O que de fato acontece, por algumas ocasiões, é a necessidade dependendo do problema encontrado, em se realizar a importação de componentes que não estão disponíveis no mercado e que isto demanda tempo.
Posteriormente, acrescentamos que a repórter Diana Gaúna solicitou à Assessoria de Imprensa do Hospital “informações para complementar uma matéria sobre câncer” e NÃO OPINIÕES EXPRESSAS sobre um quadro que vem acontecendo na citada instituição. Desta maneira, salientamos que, de forma alguma, contradizemos ou sequer emitimos opinião sobre o Hospital de Câncer de Campo Grande. O Dr. Renato J.Affonso Jr. apenas cumpriu seu papel social de elucidar e informar sobre oncologia e câncer.
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