Após dois dias de prisão, estelionatário é solto por falta do flagrante

Ele irá responder em liberdade pelos crimes de furto, supressão de documentos e estelionato, segundo o delegado Wellington de Oliveira.

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Ele irá responder em liberdade pelos crimes de furto, supressão de documentos e estelionato, segundo o delegado Wellington de Oliveira.

Por não ser pego em flagrante, o estelionatário Brayan Correa Pulquério, 22 anos, já está solto. Após ficar apenas dois dias na prisão, ele irá responder em liberdade pelos crimes de furto, supressão de documentos e estelionato, segundo o delegado Wellington de Oliveira, responsável pelas investigações.

Até o momento dez vítimas já apareceram e o prejuízo realizado pelo jovem ainda não foi contabilizado, conforme apurou a equipe de reportagem do jornal Midiamax.

“A polícia continua com as buscas para devolver o notebook que ele teria pegado do taxista e o celular que ele estava em mãos foi apreendido. Nós conferimos a agenda da Brayan e encontramos o número de diversas personalidades, inclusive um registrado como sendo do governador”, conta o delegado Oliveira.

Em um primeiro momento Brayan negou ter pegado o notebook, mas depois confessou que o objeto estaria em posse de um tio. Os investigadores então se dirigiram até a sua residência e não encontraram. “Depois ele disse que tentou vender para um advogado e um primo, mas que acabou pagando o notebook em troca de uma corrida de táxi. É complexo, porque a todo momento ele inventa algo”, diz o delegado.

Na manhã desta quinta-feira (29), o funcionário da Perkal voltou a 1ª D.P. (Delegacia de Polícia) e deu detalhes da ação de Brayan ao delegado.

“Você chega a ficar impressionado com as coisas que ele fazia. Durante o Test Drive, ele parava no Fórum e voltava com promessas de emprego, tendo inclusive feito mais uma vítima, na qual ele ainda estava com a carteira de trabalho”, explica o delegado.

A vítima na qual o delegado se refere seria Carla, que em um primeiro momento foi até investigada como comparsa de Brayan, apontada pela outra vítima, a estudante de Direito J.A.L., 24 anos.

Ciente do comportamento de Brayan, o delegado conta que os familiares dele também compareceram na delegacia para entregar um laudo psiquiátrico. “Eles dizem que o jovem é bipolar”, conta o delegado.

Conteúdos relacionados