Após depoimento na PF, paraguaios irregulares têm três dias para sair do país

Acabam de deixar a sede da PF (Polícia Federal), na Vila Sobrinho, em Campo Grande, os quinze paraguaios que trabalhavam de forma irregular em uma construção na rua Joaquim Murtinho. Segundo o pedreiro paraguaio Alberto Moreno, 22 anos, eles foram contratados para trabalhar nas obras de construção de uma concessionária e estariam alojados em um […]

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Acabam de deixar a sede da PF (Polícia Federal), na Vila Sobrinho, em Campo Grande, os quinze paraguaios que trabalhavam de forma irregular em uma construção na rua Joaquim Murtinho.

Segundo o pedreiro paraguaio Alberto Moreno, 22 anos, eles foram contratados para trabalhar nas obras de construção de uma concessionária e estariam alojados em um barracão nas proximidades.

”Eu fui contratado no Paraguai, mas alguns já estavam em Bela Vista ( a 324 km da Capital) e foram chamados para vir de lá. Alguns trabalhavam como pedreiro, eletricistas e até enca nador, com uma média de R$ 70 a R$ 100 ao dia”, afirma Moreno.

O pedreiro Alberto Gonzales, 29 anos, conta que recebia uma diária de R$ 80 para trabalhar como pedreiro. “Eles nos ofereceram toda a estrutura, com cozinha e banheiro, mas tivemos de arranjar o colchão e outros pequenos objetos. Agora vamos ter de pagar a multa de R$ 165 e ir embora ao prazo de até três dias”, diz Gonzales.

A Polícia Federal afirma que uma denúncia anônima, que chegou ao setor de imigração, culminou em uma operação em conjunto com o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e o Ministério Público do Trabalho.

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