Apesar de atraso, Kiss empolga 10 mil com show pirotécnico no RS

A introdução do clássico Detroit Rock City deu início, por volta das 23h30 desta quarta-feira (14), à turnê Monster, do grupo americano Kiss, no Brasil. Os músicos Gene Simmons, Paul Stanley, Tommy Thayer e Eric Singer desceram no palco do Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, em plataformas tomadas de pirotecnias, enquanto estouravam fogos de artifício […]

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A introdução do clássico Detroit Rock City deu início, por volta das 23h30 desta quarta-feira (14), à turnê Monster, do grupo americano Kiss, no Brasil. Os músicos Gene Simmons, Paul Stanley, Tommy Thayer e Eric Singer desceram no palco do Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, em plataformas tomadas de pirotecnias, enquanto estouravam fogos de artifício ao fundo. No próximo dia 17, o grupo toca em São Paulo, na Arena Anhembi. O grupo também se apresentará no Rio de Janeiro, dia 18.

O show do Kiss estava marcado para iniciar às 21h, horário em que a banda de abertura, Rosa Tattooada, iniciava sua apresentação uma hora e meia depois do previsto. Segundo a assessoria do evento, o equipamento do grupo ficou retido na aduana e demorou a ser liberado, o que atrasou em duas horas e meia o espetáculo. O grupo se apresentou na terça-feira em Assunção, no Paraguai.

Solucionados os problemas e acalmados os ânimos do público – por duas vezes foram dadas explicações por meio do sistema de som -, as luzes do ginásio Gigantinho apagaram, e os telões mostravam os integrantes do Kiss se dirigindo ao palco. Há 13 anos sem pisar na capital gaúcha, a banda não decepcionou na pirotecnia, sincronizando estouros e luzes em todas as músicas. A organização estima que cerca de 10 mil pessoas assistiram à apresentação.

Depois da música de abertura, os únicos integrantes originais da banda, Gene Simmons e Paul Stanley, continuaram revezando os vocais em Shout It Out Loud e Calling Dr. Love. O setlist não trouxe surpresas e seguiu a estrutura apresentada nos países vizinhos. Do disco Monster, que dá nome à turnê, Hell or Hallelujah e Wall of Sound deram continuidade ao espetáculo.

“Gostaria de falar a língua de vocês, que são pessoas cheias de calor e paixão. Nós amamos vocês”, disse Stanley em uma das várias vezes que falou ao público. “É bom estar de volta. Podemos voltar?”, perguntou o showman.

Como de costume, o Kiss não entrega apenas a música. O solo de baixo de Simmons, por exemplo, conta mais como um ato teatral. Enquanto o instrumento está tomado de distorção, o público espera ver o baixista babando o sangue falso que ele colocou na boca enquanto Eric Singer e Tommy Tayer tocavam sozinhos para o público.

Além do hino I Love it Loud, a banda entregou também aos fãs clássicos como Love Gun. Em um momento solo no palco, Paul Stanley chegou a ensaiar tocar Stairway to Heaven, do grupo britânico Led Zeppelin. Após pronunciar as primeiras palavras da letra, cortou: “não, vocês querem ouvir músicas do Kiss”. E a banda convocou um coro para Black Diamond, cantada pelo baterista Eric Singer.

O grupo iniciou o bis com Lick it Up, do álbum homônimo de 1983, época em que o grupo decidiu abandonar as clássicas maquiagens. Enquanto o hit tocava, o telão mostrava imagens de mulheres da plateia. O show terminou com I was made for lovin’ you e a famosa Rock and Roll all Nite, acompanhada de uma chuva de papel picado que tomou todo o ginásio Gigantinho.

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