Aliados e pré-candidatos devem deixar os cargos até dia 31, avisa Nelsinho

O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) estipulou dia 31 de março como data limite para pré-candidatos e aliados decididos a disputar as eleições de outubro deixar os cargos na administração municipal. O recado vale, principalmente, para o PSDB e PPS que fazem parte da base aliada, mas ameaçam partir para o enfrentamento com o PMDB. Os […]

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O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) estipulou dia 31 de março como data limite para pré-candidatos e aliados decididos a disputar as eleições de outubro deixar os cargos na administração municipal. O recado vale, principalmente, para o PSDB e PPS que fazem parte da base aliada, mas ameaçam partir para o enfrentamento com o PMDB.

Os tucanos comandam a secretaria de Educação e a Funesp (Fundação de Municipal de Esportes), enquanto o PPS dirige a Fundac (Fundação de Cultura) e a Funsat (Fundação Social do Trabalho). Pelo PSDB, o deputado federal Reinaldo Azambuja está decidido a lutar pelo comando da prefeitura, por isso, o partido se organiza para sair da administração dia 20.

Na data, segundo Nelsinho, foi agendada reunião com todos os secretários de partidos aliados para apresentar balanço das atividades e confirmar candidatura própria. “Preciso saber quem realmente deixará a administração para definir os novos titulares das pastas”, frisou o prefeito. Ele adiantou não ter definido nenhum nome dos eventuais substitutos.

No mesmo encontro, Nelsinho quer detalhes da gestão nas secretarias. “Preciso do relatório completo das atividades”, destacou. “Preciso me preparar até o dia 31”, ponderou. Pela legislação eleitoral, o prazo limite para pré-candidatos deixarem os cargos é seis meses antes da eleição, ou seja, 6 de abril.

No caso de detentores de espaço no primeiro escalão, que não vão disputar a eleição, mas integram partidos decididos a deixar a base aliada, a legislação eleitoral não estipula prazo para deixar os cargos. A decisão, portanto, cabe ao prefeito.

Outra história

Indagado sobre o destino dos indicados, pelos aliados, a cargos secundários na secretaria de Educação, Funesp, Fundac e Funsat, Nelsinho admitiu ainda não ter definido o destino dos mesmos. “Isso é outra história”, comentou.

Segundo ele, a maioria dos funcionários comissionados das pastas são indicados pelos secretários. “Habitualmente, delego a função (de escolher a equipe) ao titular da pasta”, informou.

Por conta do grande número de servidores, incluindo técnicos, o prefeito reconheceu ser complicado trocar toda a equipe. “Talvez alguns fiquem”, disse.

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