Advogado diz estar ‘convicto’ de que Bruno será absolvido

O advogado Rui Caldas Pimenta, que defende o goleiro Bruno Fernandes de Souza, afirmou que está “convicto” de que seu cliente será absolvido. Segundo ele, o ex-atleta do Flamengo, acusado pela morte da ex-amante Eliza Samudio, já foi informado sobre a decisão da juíza Marixa Fabiane de marcar o início do júri popular para o […]

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O advogado Rui Caldas Pimenta, que defende o goleiro Bruno Fernandes de Souza, afirmou que está “convicto” de que seu cliente será absolvido. Segundo ele, o ex-atleta do Flamengo, acusado pela morte da ex-amante Eliza Samudio, já foi informado sobre a decisão da juíza Marixa Fabiane de marcar o início do júri popular para o dia 19 de novembro.

Pimenta mostra confiança com relação ao resultado do julgamento. “Eu quero que o Bruno seja julgado o mais rápido possível e vá para a rua logo”, disse. O caso será julgado no Tribunal do Júri de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). “Ele já está sabendo e está tudo certinho”, afirma o defensor.

Além de Bruno, serão julgados os réus Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de executar Eliza; Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno; Wemerson Marques, o Coxinha; a ex-mulher do goleiro Daiane Rodrigues; a ex-namorada Fernanda Gomes Castro; e o ex-caseiro do goleiro Elenílson da Silva. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, também era réu pelo crime, mas foi morto a tiros em 22 de agosto deste ano.

Enquanto aguarda o julgamento, o ex-atleta segue preso, o que é motivo de protestos do advogado. “O Bruno está preso preventivamente há dois anos. Isso não existe”, contesta Pimenta. O defensor afirma que são poucas as esperanças de que o pedido de habeas-corpus para o seu cliente, pendente de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), seja avaliado enquanto a Corte está ocupada com o processo do mensalão. Por isso, Rui Pimenta entrou com uma liminar de habeas-corpus, negada na última quinta-feira em despacho do ministro Joaquim Barbosa.

No despacho, Barbosa afirma que “a petição em referência em nada inova na matéria ventilada na peça inicial, permanecendo inalterado, portanto, o quadro fático-jurídico que motivou a vice-presidência deste Tribunal a indeferir o pedido de liminar”. No entanto, o advogado afirma que o ministro errou ao dizer que os fatos atuais são os mesmos da primeira petição e, por esse motivo, ingressou com embargo declaratório pedindo que Barbosa corrija o despacho.

“O ministro pode até não botar o Bruno na rua, mas tem que corrigir aquele despacho que ele fez sem ler”, afirma. Segundo Pimenta, o ex-atleta estava preso devido a um pedido de prisão preventiva da Justiça mineira e a uma condenação da Justiça do Rio de Janeiro. “Só que hoje é diferente. Eu já fui ao Rio de Janeiro e acabei com o processo de lá”, diz.

O mérito do habeas-corpus ainda está pendente de julgamento pelo colegiado de ministros do STF. Se a decisão for mantida, o goleiro Bruno deverá aguardar o julgamento popular preso, já que ele teve negada a liberdade em todas as instâncias judiciais.

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