Advogado de Demóstenes Torres classifica possível cassação do senador como ‘monstruosidade’

O advogado do senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO), Antonio Almeida Castro, conhecido como Kakay, classificou nesta segunda-feira (25) que não há nada que desabone seu cliente por falta de decoro parlamentar por ter relações com o bicheiro Carlos Augutos Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Segundo o advogado, o fogão e a geladeira que o senador […]

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O advogado do senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO), Antonio Almeida Castro, conhecido como Kakay, classificou nesta segunda-feira (25) que não há nada que desabone seu cliente por falta de decoro parlamentar por ter relações com o bicheiro Carlos Augutos Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Segundo o advogado, o fogão e a geladeira que o senador ganhou de Cachoeira foram um presente de casamento a mulher de Demóstenes, e o pagamento de um aparelho de celular anti-grampo pelo contraventor “não teria nada de mais” se Cachoeira não estivesse sendo investigado pela polícia e fosse o pivô do escândalo de ajuda a políticos em troca de ajuda a suas empresas e atividades irregulares ligadas aos jogos de azar. O defensor classificou ainda a possível cassação de Demóstenes Torres como “monstruosidade”.

Kakay afirmou que Demóstenes não veio porque está sendo representado por ele e um grupo de advogados, e que o senador já falou por mais de cinco horas aos colegas do parlamento no Conselho de Ética, em 29 de maio.

O advogado falará por 20 minutos, prorrogáveis por mais 10 minutos, para fazer a defesa do senador goiano na reunião do Conselho de Ética do Senado que irá votar o relatório do senador Humberto Costa (PT-PE) sobre o processo contra o senador Demóstenes Torres pelo envolvimento com Cachoeira.

A votação do parecer de Costa será feita de forma aberta e nominal. A expectativa é que a punição indicada pelo petista seja a da cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar.

Caso os integrantes do conselho aprovem a recomendação de Costa, que deve ser pela cassação, o relatório deverá passar por uma análise de constitucionalidade na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e, depois seguirá para a apreciação por todos os senadores em plenário, onde a votação é secreta.

 

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