Adiado júri do terceiro envolvido em morte de mulheres degoladas em Campo Grande

O julgamento do terceiro envolvido na morte de Cláudia de Araújo Mugnani e de Regina Bueno França Ramos, Weber de Souza Barreto, 25, que seria realizado na manhã desta sexta-feira (30), na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande, foi adiado. A denúncia é por homicídio, em concurso de pessoas, com três qualificadoras: […]

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O julgamento do terceiro envolvido na morte de Cláudia de Araújo Mugnani e de Regina Bueno França Ramos, Weber de Souza Barreto, 25, que seria realizado na manhã desta sexta-feira (30), na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande, foi adiado.

A denúncia é por homicídio, em concurso de pessoas, com três qualificadoras: motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vítimas, que foram mortas por degolamento.

De acordo com os autos, o julgamento de Weber havia sido designado para o dia 21 de setembro deste ano, juntamente com os corréus Éder Rampagne Castedo, 34, e Cristian Rampagne Castedo, 36.

Nesse dia, o advogado de defesa do acusado, ao tomar ciência do indeferimento do pedido de adiamento da audiência, abandonou a sessão sob o argumento de que era a melhor opção para defender seu cliente.

Assim houve a separação dos julgamentos, ficando adiado o de Weber, sendo que os outros dois réus foram julgados e condenados, respectivamente, em 38 anos de reclusão e a 39 anos e quatro meses de reclusão e 65 duas-multa, ambos no regime fechado.

Marcado para esta sexta-feira (30), o advogado solicitou novamente o adiamento do julgamento, desta vez alegando outro fundamento, o de que uma testemunha está impossibilita de comparecer ao Tribunal do Júri por motivo de doença. Como o depoimento de tal testemunha se faz imprescindível, o pedido da defesa foi deferido, aguardando-se uma nova data.

O juiz de direito titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, em seu despacho de expediente, salientou a perda das duas datas em que marcado o julgamento não aconteceu. “Sem dizer a estrutura montada para realizar o julgamento, trabalho, estudo do processo pelo MPE, escolta, almoço, intimação dos Jurados, etc., enquanto que se poderia realizar dois outros julgamentos de acusados que também estão presos e ansiosos em ver o deslinde final de seus processos”, conclui.

Saiba mais – O réu Weber, que atualmente está preso, foi pronunciado no artigo 121, § 2º, incisos I, III e IV combinado com o artigo 29 do Código Penal por duas vezes. As vítimas, uma era acadêmica de Direito e a outra, proprietária de um salão de beleza.

O crime aconteceu no dia 30 de novembro de 2010, por volta das 22h, no interior da residência localizada na rua Maurício de Nassau, no Jardim Tijuca, em Campo Grande.

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