Acusação diz que Cepollina será ‘nova Pimenta Neves’
O advogado Vicente Cascione, que defende a família do coronel Ubiratan Guimarães, assassinado em 2006, afirmou que a acusada pelo crime, Carla Cepollina, 47 anos, que está sendo julgada no 1º Tribunal do Júri do Estado de São Paulo, tem tudo para se tornar uma “nova Pimenta Neves” e deixar o fórum pela porta da […]
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O advogado Vicente Cascione, que defende a família do coronel Ubiratan Guimarães, assassinado em 2006, afirmou que a acusada pelo crime, Carla Cepollina, 47 anos, que está sendo julgada no 1º Tribunal do Júri do Estado de São Paulo, tem tudo para se tornar uma “nova Pimenta Neves” e deixar o fórum pela porta da frente, mesmo que seja condenada. A decisão do júri popular deverá ser anunciada na noite desta quarta-feira.
Segundo ele, por ter aguardado o júri em liberdade, mesmo que seja condenada, Cepollina terá o direito de aguardar o recurso solta. O caso é semelhante ao do jornalista Antônio Pimenta Neves, julgado e condenado em 2007 pela morte da também jornalista Sandra Gomide. Na ocasião, ele foi condenado, mas deixou o fórum de Ibiúna em liberdade. Neves só foi preso em 2011 quando a sentença foi confirmada em uma segunda decisão.
Nesta quarta-feira, acontecerão os debates e em seguida, o júri, formado por sete pessoas, se reúne para decidir o destino de Carla. Depois disso, o juiz anuncia a decisão final.
Cascione diz que o tempo todo Cepollina tenta desqualificar as provas, mas que tem plena convicção de que foi ela quem cometeu o crime. “Vamos provar que no momento em que ele foi morto, só estavam ela e ele dentro do apartamento. Se não foi ela, Carla foi testemunha ocular e privilegiada do crime”, disse ele.
Conhecido por ter comandado a operação policial que resultou no massacre do Carandiru, em 1992, o coronel Ubiratan foi encontrado morto com um tiro em seu apartamento, em setembro de 2006, nu e enrolado em uma toalha de banho. De acordo com a acusação, Carla Cepollina matou o então ex-namorado por ciúme, já que a vítima teria um envolvimento amoroso com uma outra mulher, a delegada federal Renata Madi.
Única acusada pelo crime, ela responde por homicídio qualificado por motivo torpe e por ter cometido o crime com a impossibilidade de defesa da vítima. Em caso de condenação, a pena pode variar entre 12 e 30 anos de reclusão.
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