Vitor Paulo renuncia à presidência do PRB

O deputado federal Vitor Paulo dos Santos (RJ) renunciou nesta quinta-feira (5) à presidência do PRB (Partido Republicano Brasileiro). Um dos fundadores da legenda, Vitor Paulo vai continuar a ocupar a liderança da bancada do partido na Câmara.

Presidente do PRB desde que o partido começou a recolher assinaturas para ser criado, em 2003, Vitor Paulo foi um dos responsáveis por escrever o estatuto da sigla.

Quarto deputado federal mais votado do Rio de Janeiro em 2010, com 157.580 votos, Vitor Paulo teve atuação importante também nas articulações para manter o ex-vice-presidente José Alencar (1931-2011) como o candidato na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006.

História do partido

Idealizado em 2003, o PRB teve seu registro definitivo concedido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em agosto de 2005, ainda sob o nome de PMR (Partido Municipalista Renovador).

Foi nesse mesmo ano que Alencar ingressou no partido. Foi por sugestão dele que a legenda mudou o nome de PMR para PRB. Além de um vice-presidente, o PRB ganhou em 2005 também um senador, com a ida de Marcelo Crivella (RJ) para o partido.

Nas eleições do ano seguinte, o PRB compôs a chapa que reelegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, indicando Alencar à vaga de vice.

Já em 2010, a bancada de deputados do partido aumentou consideravelmente, passando para oito na posse, mas indo para 12 após quatro suplentes assumirem a titularidade do mandato.

Entre os ideais do PRB, expostos em seu programa, estão “princípios básicos republicanos” como o poder político oriundo do voto livre, a repulsa à discriminação entre os cidadãos, o equilíbrio fiscal entre os Estados, a utilização da política econômica como forma de desenvolvimento social e a atenção especial a setores desprotegidos da sociedade.

O PRB defende ainda o direito ao trabalho como fonte de sobrevivência, à educação básica gratuita, a um sistema público de saúde eficiente e universal, o repúdio à guerra como forma de resolução de problemas entre as nações e a liberdade religiosa.