Viaduto da 13 de Junho deve ser entregue em setembro em Corumbá

Falta pouco para o viaduto da rua 13 de Junho se tornar realidade. Com o término da concretagem, o trabalho agora é voltado para a conclusão e entrega da obra em setembro, dentro das comemorações dos 233 anos de fundação de Corumbá. “Já estamos com 88% executados e continuamos com a previsão de entregarmos para […]

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Falta pouco para o viaduto da rua 13 de Junho se tornar realidade. Com o término da concretagem, o trabalho agora é voltado para a conclusão e entrega da obra em setembro, dentro das comemorações dos 233 anos de fundação de Corumbá. “Já estamos com 88% executados e continuamos com a previsão de entregarmos para uso da comunidade nas comemorações do aniversário da cidade”, disse o secretário Municipal de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos, Ricardo Ametlla.

Na segunda-feira, 08 de agosto, os serviços finalizavam a concretagem central da pista de rolamento. A estrutura por onde os veículos vão passar está praticamente pronta e o cruzamento de um lado para o outro até é possível para pedestres, mas não é recomendado por questões de segurança.

De acordo com o secretário, nos próximos dias, terão início as obras para a construção das proteções laterais da pista dos veículos e das áreas destinadas para a passagem de pedestres. “Vamos ter proteções nas laterais, que são os guarda-rodas e no passeio, os guarda-corpos, onde as duas calçadas [uma de cada lado] serão protegidas”, afirmou. Como a pista do viaduto ficou em nível mais alto que o da rua – nos dois lados da rua 13 de Junho – é necessária a construção dos acessos para entrada e saída de veículos e pedestres.

“Está realmente mais alto que a calçada e a via, mas, vamos fazer muros de arrimo com rampas para acesso ao viaduto”, afirmou Ametlla. Ele complementou que a rampa e o muro de contenção não vão tirar o acesso particular às casas, que é um temor de quem vive na região. “Não vão ficar sem acesso à garagem”, disse. O secretário adiantou que o viaduto vai ser ditado de acessibilidade; iluminação; postes com cabeamento e a pista de rolamento – nos dois sentidos da via – será totalmente asfaltada. A pavimentação deve começar logo após a conclusão das rampas nas cabeceiras.

Região vai ganhar urbanização e fluxo de veículos será maior

A Prefeitura vai urbanizar todo o trecho, inclusive com a eliminação do pequeno canteiro central existente entre a Luiz Feitosa Rodrigues e o viaduto, para maior fluidez do tráfego de veículos na região a partir da conclusão da obra. O trecho contará com sinalização necessária, vertical, horizontal e até mesmo redutores de velocidade para garantir segurança no trânsito, evitando transtornos aos moradores locais.

Depois de concluída a construção, o viaduto ficará totalmente aberto e liberado para o tráfego, mas de acordo com Ricardo Ametlla, veículos como grandes carretas e transportando cargas excessivamente pesadas não vão cruzar o local. O secretário alertou que a região terá o fluxo de veículos ampliado.

“Era uma rua sem saída e vai se tornar quase uma avenida, o fluxo de veículos pelo local vai ser maior. Vamos ter um novo corredor ligando o Centro aos bairros da região oeste da cidade e fronteira com a Bolívia”, complementou o secretário de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos. O viaduto vai permitir ainda, tirar a região do isolamento. Hoje, o único acesso para os moradores era pela escadaria que ligava os dois lados da cidade. Com o viaduto, a região estará interligada, aumentando o fluxo de pessoas e de veículos, acabando com o isolamento, garantindo maior segurança aos moradores, e valorizando os imóveis existentes na região.

Quase R$ 3 milhões

O viaduto terá 90 metros de extensão por 12 metros de largura, além de calçadas nos dois lados, e outros equipamentos de segurança. Os investimentos somam R$ 2.979.271, recursos próprios da Prefeitura e oriundos do Governo Federal, viabilizados pelo deputado Estadual Paulo Duarte (PT). Ametlla observou que as etapas mais demoradas já foram superadas: o lançamento das 48 vigas de concreto (16 por vão), cada uma pesando 17 toneladas, sobre os pilares (o equipamento teve que ser construído em outra cidade), e depois a instalação das ferragens sobre o vão, para receber a base de concreto.

Somente nos dois primeiros vãos – de um total de três -, localizados nas extremidades, foram lançados 168 metros cúbicos de concreto. No vão central foram 80 metros cúbicos, totalizando em torno de 450 toneladas de concreto. Já no guardrail (proteção para o carro não sair da pista), serão utilizadas 72 toneladas de concreto, 40 metros cúbicos.

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