Um ano após Tellus, Celso Cestari é nomeado superintendente no Incra em Mato Grosso do Sul

Exatamente um ano após a Operação Tellus, que colocou na cadeia servidores da Superintendência Regional de Mato Grosso do Sul do Incra (Instituto Nacional de Colonização e da Reforma Agrária), e deixou a reforma agrária parada em MS, foi nomeado nesta segunda-feira (29) o novo superintendente regional, Celso Cestari Pinheiro. Na última semana, os movimentos […]

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Exatamente um ano após a Operação Tellus, que colocou na cadeia servidores da Superintendência Regional de Mato Grosso do Sul do Incra (Instituto Nacional de Colonização e da Reforma Agrária), e deixou a reforma agrária parada em MS, foi nomeado nesta segunda-feira (29) o novo superintendente regional, Celso Cestari Pinheiro.

Na última semana, os movimentos sociais ligados à luta pela terra mais uma vez ocuparam a sede do órgão em Campo Grande e pressionavam a definição de um nome para conduzir o Incra em MS. Segundo lideranças de entidades de sem-terra, a escolha foi demorada porque faltou unidade na bancada federal sul-mato-grossense pela divergência entre os nomes sugeridos.

A nomeação, assinada pelo presidente nacional do Incra, Celso Lisboa de Lacerda, foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. Celso Cestari Pinheiro, que já foi superintendente do órgão em 2001, é funcionário de carreira da AGU (Advocacia Geral da União) e foi aposentado voluntariamente em 2010, do cargo de procurador-federal.

Ele assume o cargo em comissão com o código DAS-101.4 no lugar de Manuel Furtado Neves, que ocupava interinamente a superintendência. Não foi informado o valor do salário na publicação.

Segundo a assessoria do Incra em Mato Grosso do Sul, até o momento na sede regional não houve nenhum contato oficial de Brasília comunicando a mudança. O superintendente interino não está no órgão.

Há um ano, no dia 31 de agosto de 2010, a Operação Tellus foi deflagrada anunciando que desmontava um esquema de vendas de lotes da reforma agrária em Mato Grosso do Sul, mas até agora não foi oferecida denúncia contra nenhum dos servidores que chegaram a ser presos.

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