Trabalhadores de Frigoríficos da Capital negociam reajuste salarial de 8,5%

Trabalhadores, frigoríficos e empresas que manipulam derivados da carne em Campo Grande estão em processo de negociação por reajuste salarial. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados de Campo Grande reivindica por aumento de 8,5% aos empregados, porém os empregadores querem dar 7% de reajuste. Segundo o sindicato, os 7% apenas cobre […]

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Trabalhadores, frigoríficos e empresas que manipulam derivados da carne em Campo Grande estão em processo de negociação por reajuste salarial.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes e Derivados de Campo Grande reivindica por aumento de 8,5% aos empregados, porém os empregadores querem dar 7% de reajuste.

Segundo o sindicato, os 7% apenas cobre o acumulado da inflação dos 12 meses que antecedem a data base da categoria, que é 1º de março. Os empregados ainda reivindicam também um piso de R$ 630,00 e Participação no Lucro das Empresas (PPR) no mesmo valor (R$ 630).

O presidente do sindicato, Vilson Gimenes diz que as empresas querem estabelecer um piso salarial de R$ 615,00 e pagar um PPR de R$ 265,00. “Os trabalhadores não aceitam esses valores irrisórios, uma vez que grandes frigoríficos pagam até mais de 1 mil reais de participação no lucro aos empregados e um piso com mais R$ 15,00 acima do que eles já aprovaram, não fica difícil negociarmos”, comentou o líder sindical.

Até agora foram duas rodadas “oficiais” de negociação com a classe patronal. Os empregados em frigoríficos e empresas que manipulam derivados da carne em Campo Grande teceram também duras críticas aos patrões que ofereceram um reajuste de apenas 10% para o cartão alimentação, cujo valor é de R$ 20,00.

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