Tolmasquim prevê forte competição no leilão de energia previsto para a próxima semana
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) já habilitou 321 projetos, totalizando 14.083 megawatss (MW), para os leilões de oferta de energia previstos para os dias 17 e 18 de agosto, por meio dainternet. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, prevê uma forte competição que resultará em vantagens para o consumidor. “A gente antevê uma grande […]
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A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) já habilitou 321 projetos, totalizando 14.083 megawatss (MW), para os leilões de oferta de energia previstos para os dias 17 e 18 de agosto, por meio dainternet. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, prevê uma forte competição que resultará em vantagens para o consumidor. “A gente antevê uma grande competição e isto significa que deverá haver deságios em relação ao preço estabelecido. E quem ganhará com este deságio será o consumidor que poderá pagar menos pela energia que vier a consumir”, disse.
De acordo com Tolmasquim, todo o país estará presente com fontes distintas de energia em vários estados. “Observa-se nos empreendimentos habilitados a predominância da fonte eólica [dos ventos], principalmente nos estados do Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Ceará. Mas o gás natural também é forte no Rio de Janeiro e no Maranhão, enquanto São Paulo apresenta oferta em maior número de projetos térmicos movidos à biomassa [bagaço da cana]”.
Ao comentar o crescimento da oferta de energia proveniente de fonte eólica, o presidente da EPE disse que ele decorre da queda no preço do custo de geração. “Muitos empreendedores e fabricantes de equipamentos voltados para a geração de energia a partir dos ventos vieram para o Brasil”. Destacou, ainda, como ponto favorável às eólicas, o fato de ser uma energia limpa e totalmente renovável. “E isto torna o empreendimento também atraente para os grandes investidores, pois há a questão da imagem, e as grandes empresas quererem associar sua imagem a este tipo de geração”.
Tolmasquim também ressaltou o grande potencial de geração a partir de térmicas a gás natural. “São apenas dez empreendimentos mas que se equivalem à geração eólica em potencia instalada: 4.388 MW, contra os 6.052 MW das eólicas. Observamos que a geração a gás natural está muito perto em termos de capacidade de geração, uma vez que vem ocorrendo descobertas de muitas reservas de gás no Brasil – e o preço do gás fica cada vez mais barato”, disse.
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