Sustentabilidade terá “Conselhão” formado por presidentes de empresas
Um conselho formado por lideranças empresariais que, juntas, são responsáveis pela metade do Produto Interno Bruto (PIB) do país (Em 2010, o PIB foi R$ 3,675 trilhões) vai auxiliar o governo a elaborar ações em favor de um desenvolvimento sustentável. Dessa forma pretende colaborar para que o Brasil vire referência na chamada economia verde. O […]
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Um conselho formado por lideranças empresariais que, juntas, são responsáveis pela metade do Produto Interno Bruto (PIB) do país (Em 2010, o PIB foi R$ 3,675 trilhões) vai auxiliar o governo a elaborar ações em favor de um desenvolvimento sustentável. Dessa forma pretende colaborar para que o Brasil vire referência na chamada economia verde.
O novo grupo nasceu hoje (6) durante reunião do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) – formado por 56 empresas – com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Ele será constituído inicialmente pelos presidentes dessas empresas, que terão canal direto com o Ministério do Meio Ambiente e outros órgãos do governo federal.
“Não queremos limitar a questão da sustentabilidade à pasta do Meio Ambiente porque é um tema que precisa ser trabalhado de forma transversal, envolvendo também outros ministérios”, disse a presidenta do CEBDS, Marina Grossi. A pedido da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, outros presidentes de empresas, além das ligadas ao CEBDS, poderão ser integrados ao Conselho de Lideranças em Sustentabilidade, a pretexto de “estreitar o diálogo entre setores”.
Na reunião de hoje, o novo conselho – que se reunirá a cada três meses – teve a adesão de 17 dos 56 presidentes das empresas associadas ao CEBDS. Entre as propostas já apresentadas está a de divulgar e valorizar a importância do consumidor para a sustentabilidade, quando opta por consumir produtos sustentáveis. Temas como o Plano Nacional de Resíduos Sólidos também deverão ser largamente debatidos pelo conselho.
Antes da reunião, a ministra Izabella Teixeira citou algumas vantagens que o Brasil tem para alcançar o posto de referência na economia verde. “Somos o país com mais vantagens competitivas. Temos várias iniciativas na área de economia verde e uma matriz energética limpa”, disse. “Temos, também, mecanismos de ativos em torno da biodiversidade das florestas, políticas de mudanças climáticas inovadoras e competitivas, possibilidades de avançar com padrões novos de produção e consumo sustentáveis e de avançar nos ativos de conservação da biodiversidade”, completou.
A presidenta do CEBDS, Marina Grossi, disse que “a interlocução e diálogo [dos empresários] com o governo visa a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável, marcada para o ano que vem no Rio de Janeiro) e, também, colocar o Brasil em posição mais competitiva nos próximos 20 anos”. Ela também entende que o país pode ter uma posição de liderança na área de desenvolvimento sustentável no mundo. “Queremos meios para o Brasil se posicionar como liderança verde mundial, e a conversa com o governo serve para acelerar a agenda.”, afirmou.
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