Somente crianças com febre muito alta devem adiar vacinação, que começa neste sábado

A campanha de vacinação contra pólio e o sarampo teve início neste sábado (13) em todo o País. Na Capital a meta é imunizar 61 mil crianças (com idades entre 0 e 5 anos incompletos) contra a pólio, e 72 mil (com idades de 1 a 7 anos incompletos) contra o sarampo. Os pais poderão […]

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A campanha de vacinação contra pólio e o sarampo teve início neste sábado (13) em todo o País. Na Capital a meta é imunizar 61 mil crianças (com idades entre 0 e 5 anos incompletos) contra a pólio, e 72 mil (com idades de 1 a 7 anos incompletos) contra o sarampo. Os pais poderão levar os filhos para vacinar em 130 pontos de vacinação, incluindo os postos volantes. O Brasil não registra novos casos de pólio desde 1989 e no caso do sarampo, desde a década de 90 a doença deixou de circular.

Durante a abertura da campanha de vacinação, no Ceinf Maria Carlota Tibau de Vasconcelos, no Bairro Paulo Coelho Machado, o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, reforçou a importância a vacinação para manter distante as doenças que já preocuparam os brasileiros em décadas anteriores. “Precisamos dar sequencia à campanha para imunizar contra doenças que no passado nos trouxeram preocupações. A vacinação não será só hoje, durante a semana os pais também poderão preocupar as unidades de saúde”, declarou.

A gerente técnica do Serviço de Imunização da Sesau, Cassia Tiemi Kanaoka, lembrou que a vacina não tem contraindicações e que só será adiada em caso de febre muito alta. “Neste caso não deixaremos de vacinar, apenas vamos adiar a aplicação da dose”, disse, acrescentando que na primeira etapa da campanha, realizada em junho, o município conseguiu imunizar 94% do público, a meta era 95%. “Mesmo quem tomou a primeira dose da pólio, precisa tomar a segunda e quem perdeu também deve ser vacinado nesta etapa”.

Muitos moradores da região do Bairro Paulo Coelho Machado compareceram no Ceif para acompanhar o lançamento da campanha e já levaram os filhos para serem imunizados. Paulo César Soares foi sozinho com Vinicius César, 6 meses, e Vitor Gabriel, 4 anos. “Hoje a mãe deles precisou trabalhar, mas mesmo assim eu fiz questão de trazê-los para serem vacinados. Não podemos deixar para depois para não correr o risco de esquecer”, disse.

Maria Estela Couto Salomão também levou a filha Letícia Couto Salomão, de 4 anos, para receber a dose. “Não doeu não”, disse a garota. A mãe contou que sempre conversa antes com a filha para explicar sobre a necessidade da vacina e que ela entende a importância. “Ela é boazinha para tomar vacina, justamente porque esclarecemos sobre a importância”.

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