Secretário De Marco faz explanação na Câmara sobre cronograma de obras da Capital

Atendendo convite do vereador Marcos Alex (PT), o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, João Antônio De Marco compareceu nesta quinta-feira (13) à Câmara Municipal, para esclarecer os atuais estágios das obras, em especial as de combate a enchentes.

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Atendendo convite do vereador Marcos Alex (PT), o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, João Antônio De Marco compareceu nesta quinta-feira (13) à Câmara Municipal, para esclarecer os atuais estágios das obras, em especial as de combate a enchentes.

Atendendo convite do vereador Marcos Alex (PT), o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, João Antônio De Marco compareceu nesta quinta-feira (13) à Câmara Municipal, para esclarecer os atuais estágios das obras, em especial as de combate a enchentes.

Estiveram presentes os vereadores Flávio César (PTdoB), líder do governo, Thais Helena (PT), representando o vereador Marcos Alex, Herculano Borges (PSC) e o procurador da Câmara, Dr. André Scaffi, acompanhando as explicações do secretário a respeito, principalmente, das providências tomadas com relação aos problemas causados pelas chuvas ocorridas entre o final de 2010 e início deste ano.

De Marco falou sobre as etapas dos diversos canteiros de obras espalhados pela área urbana de Campo Grande ressaltando todas as obras inauguradas por ocasião das comemorações do aniversário da cidade.

A vereadora Thais Helena pediu explicações sobre as obras de contenção do córrego Anhandui, onde foram efetuadas várias intervenções que a população viu serem engolidas, sejam as escoras de madeira, as contenções por sacos de areia, gramado e outras.

O secretário informou que as obras que não surtiram efeito, tiveram seu pagamento glosado pela Caixa, e as construtoras assumiram esse prejuízo. “Esta glosa gerou saldo contratual junto à Caixa, recursos que estamos utilizando, agora, nas obras do Prosa. O que ficou de bom, vai ser utilizado agora para a estrutura definitiva”, disse.

Sobre os cronogramas físico-financeiro que, ainda segundo a vereadora Thais, desconhecido da casa e da população, impedindo um conhecimento de início e término dos projetos e obras, De Marco informou que, em relação à avenida Júlio de Castilhos as obras serão realizadas em dez etapas com duração média de 30 a 40 dias de execução. Este projeto comporá, com a Via Morena e Lagoa, a resolução dos problemas de alagamento na região do bairro Santo Antônio.

Mobilidade urbana

A questão da mobilidade urbana, em especial o corredor de transporte, foi destaque na fala do secretário, que informou a garantia da liberação de R$ 180 milhões em recursos do PAC da Mobilidade Urbana nas Grandes Cidades (acima de 750 mil habitantes). Inicialmente seriam liberados os R$ 280 milhões que compunham o projeto original enviado pela prefeitura, mas essa verba sofreu corte no orçamento, ordenado pela Presidenta Dilma, em função da instabilidade econômica.

O projeto contempla e grandes corredores, nas saídas para Cuiabá, São Paulo e corredor Bandeirantes, que terão obras de recapeamento, calçamento com ênfase na acessibilidade e iluminação. Ainda, serão construídos os terminais Cafezais, Tiradentes, São Francisco e Parati e reformado o terminal Morenão, com infraestrutura reformulada nos entornos.

Visita da presidente

Em relação às obras do complexo Imbirussu-Serradinho, que devem ser finalizados ainda este mês, De Marco pretende que sua inauguração se dê com a presença da presidenta Dilma Rousseff , que está agendada e deverá ser confirmada para o dia 29 de outubro. Esta deve ser a obra mais emblemática do atual governo, que proporcionará uma transformação radical na região que liga a saída para Corumbá, na Vila Popular, até a Euler de Azevedo.

Falta transparência

 Thais Helena não se mostrou satisfeita com a falta de informações a respeito do desconhecimento dos cronogramas das obras. Cobrou resposta a um requerimento de sua autoria, enviado pela Câmara, e que aguarda resposta há quase um ano, quando o prazo é de trinta dias, a partir do que configura improbidade administrativa. “É de praxe dizer que os projetos estão em fase de análise, licitação ou liberação de verbas, e quando as obras começam em épocas de chuvas e, por isso, são suspensas e o material perdido, dizer que o atraso se deu por motivos burocráticos. Acredito que isso represente desperdício de dinheiro público, porque parte das obras que foram iniciadas são perdidas”, enfatizou a vereadora.

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