Sai seleção de áreas para médicos quitarem FIES
A medida visa incentivar a atuação em regiões com maior carência na Atenção Básica e especialização em setores mais demandados. Para tanto, o governo federal editou mais uma iniciativa para levar profissionais médicos para as regiões mais carentes desse tipo de profissional. A partir desta sexta-feira (26), aqueles que optarem por atuar na Atenção Básica […]
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A medida visa incentivar a atuação em regiões com maior carência na Atenção Básica e especialização em setores mais demandados. Para tanto, o governo federal editou mais uma iniciativa para levar profissionais médicos para as regiões mais carentes desse tipo de profissional.
A partir desta sexta-feira (26), aqueles que optarem por atuar na Atenção Básica em um dos 2.282 municípios definidos pelo Ministério da Saúde terão abatimento de até 100% do crédito com o FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior). Já os recém-formados que optarem por fazer residência médica em uma das 16 áreas prioritárias definidas terão extensão do prazo de carência do Fies. É o que determina a Portaria conjunta nº 2 publicada no Diário Oficial da União.
(Confira matéria completa e tabelas aqui)
“As medidas fazem parte de uma ampla estratégia do ministério de combate aos desequilíbrios regionais na oferta de especialistas e na Atenção Básica”, afirma a Diretora de Programas da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad. O documento complementa a portaria 1.377 publicada em 13 de julho, que havia estabelecido os critérios para a seleção das áreas e regiões com dificuldade de retenção desses profissionais.
Nas especialidades beneficiadas, a portaria contempla áreas como Anestesiologia, Cancerologia, Geriatria e Neurocirurgia (veja tabela), que são consideradas escassas e de difícil contratação. As áreas prioritárias de atuação desses especialistas serão cirurgia do trauma; medicina de urgência; neonatologia e psiquiatria da criança e da adolescência. Elas foram definidas considerando as políticas públicas estratégicas para o SUS, que abrangem a Rede Cegonha, a Rede de Urgência e Emergência e a Rede Oncológica, bem como as áreas em que se identificou carência na oferta de formação de especialistas.
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