Região serrana do Rio de Janeiro participa de simulado de preparação para desastres
Após nove meses da tragédia na região serrana do Rio que causou a morte de mais de 500 pessoas, o Ministério da Integração Nacional realizou neste sábado (15) simulados de preparação para desastres nas cidades de Nova Friburgo e Petrópolis, as mais atingidas pelas enchentes de janeiro. O evento faz parte da programação da Semana […]
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Após nove meses da tragédia na região serrana do Rio que causou a morte de mais de 500 pessoas, o Ministério da Integração Nacional realizou neste sábado (15) simulados de preparação para desastres nas cidades de Nova Friburgo e Petrópolis, as mais atingidas pelas enchentes de janeiro.
O evento faz parte da programação da Semana Nacional de Redução de Desastres e conta com o apoio logístico e técnico das coordenadorias estaduais e municipais de Defesa Civil do Rio de Janeiro. O secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, explicou que a ação ajuda a preparar a população em situações de risco de desastres e as coordenadorias estaduais e municipais em caso de enchentes.
“O segundo efeito dos simulados é que você identifica lideranças nas áreas de riscos para que elas interajam com os sistemas do município, do estado e do governo federal. Uma liderança que vive em área de risco pode nos alertar antes mesmo que o sistema detecte e, sobretudo, alertar a população da qual faz parte”.
O secretário falou que os simulados também contribuem para uma mudança de cultura da população no longo prazo, conscientizando-as de que a melhor prevenção é a de não construir casas em áreas de risco. “É fundamental cobrar do Estado, é papel dos governos trabalhar, mas a população precisa compreender que ela é o primeiro agente na ponta da área de risco.
Desmatamento, retirada de vegetação natural, construir sem autorização, fazer puxadinho na casa, entrar em área de risco para fazer casa, sujar canais e rios, isso tudo também depende da atuação da população”, declarou Viana. O simulado começou por um alerta emitido aos órgãos estaduais e municipais de defesa civil, pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Sedec, com 24 horas de antecedência da previsão do desastre.
A segunda etapa envolveu as defesas civis locais que dispararam um alarme aos moradores das áreas vulneráveis, via sistemas de sirene, SMS, carros de som e líderes comunitários. Por último, foi realizada uma evacuação das comunidades, por meio de rotas pré-definidas pelas defesas civis.
Em maio foram promovidos simulados no Vale do Reginaldo, em Maceió; Córrego do Sargento, em Recife, e Loteamento Bosque Real, em Salvador. Em dezembro, os próximos estados a serem contemplados pelos simulados serão o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, e o Paraná.
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