Quase 120 toneladas de lixo reciclável foram recolhidas no primeiro mês de coleta seletiva

Em pouco mais de um mês, o Programa de Coleta Seletiva, executado em Campo Grande desde 1º de julho deste ano, já recolhe quase 120 toneladas de lixo, segundo levantamento realizado pela Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). Os números foram apresentados esta tarde durante coletiva de imprensa realizada pela diretora do […]

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Em pouco mais de um mês, o Programa de Coleta Seletiva, executado em Campo Grande desde 1º de julho deste ano, já recolhe quase 120 toneladas de lixo, segundo levantamento realizado pela Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano). Os números foram apresentados esta tarde durante coletiva de imprensa realizada pela diretora do órgão, Denise Name.

De acordo com os números analisados pela Semadur, ao todo, foram recolhidas 65 toneladas oriundas do recolhimento domiciliar, 45 entregues nos dois ecopontos em funcionamento e 9,2 depositadas nos Locais de Entrega Voluntária (Lev). Para Name, os dados superaram as expectativas para o período.

“Os primeiros meses do programa são focados no monitoramento e avaliação. Logo, é comum que nesta fase o resultado seja bastante tímido, mas o saldo que conseguimos foi excelente. Boa parte destes números dependeu do envolvimento da população e os dados revelam que há bastante interesse por parte do campo-grandense de utilizar o serviço de coleta seletiva”, conta.

O lixo recolhido na primeira semana corresponde a 12,28% do total, enquanto nas semanas seguintes foram observados os valores de 24,97%, 27,88% e 34,88% na segunda, terceira e quarta semanas, respectivamente. Entretanto, também foram contabilizadas 5,7 toneladas de lixo não-reciclável dentre os resíduos coletados pelo programa, resultado que inspira medidas especiais por parte da Semadur.

“A orientação sobre qual tipo de lixo devemos por para a reciclagem precisa ser contínua, pois o numero de descartes poderia ser menor. Sabemos que as gerações mais antigas não tiveram esse tipo de orientação nas escolas, como as crianças atualmente têm. Portanto, o trabalho educativo precisa seguir com mais força, principalmente em alguns segmentos populacionais”, diz.

Outros números – A Coleta Seletiva atua, inicialmente, em 120 bairros da capital, divididos em seis grupos. Cada grupo conta com um dia de recolhimento na semana, de segunda a sábado. Desta forma, por meio da quantidade de lixo recolhido de casa em casa, foi possível monitorar o comportamento da população em cada uma das seis regiões. Por exemplo, a equipe que atende os bairros TV Morena, Carlota e Vilas boas (aos sábados) contabilizou 14,4 toneladas de lixo recolhidos num universo de 5983 residências.

Já a equipe que atende trechos dos bairros Tiradentes, Chácara Cachoeira e São Lourenço (às quintas-feiras) somou apenas 6,6 toneladas de lixo reciclável recolhido, num universo de 5621 casas. (Com informações da assessoria)

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