Projeto de lei obriga SUS a pagar por cirurgia reparadora em mulheres agredidas
O Projeto de lei que obriga o SUS (Sistema Único de Saúde) a pagar por cirurgias plásticas de reparação em mulheres que têm sequelas de violência encontra-se na CDH (Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa) e aguarda decisão terminativa. De acordo com o projeto (PLC 112/09), os hospitais e os centros de saúde deverão […]
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O Projeto de lei que obriga o SUS (Sistema Único de Saúde) a pagar por cirurgias plásticas de reparação em mulheres que têm sequelas de violência encontra-se na CDH (Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa) e aguarda decisão terminativa.
De acordo com o projeto (PLC 112/09), os hospitais e os centros de saúde deverão informar às vítimas de violência sobre esse direito à reparação gratuita. O projeto também estabelece que as mulheres sejam encaminhadas, se necessário, a serviços especializados para complementação diagnóstica ou tratamento.
Ao justificar a proposição,o deputado Neilton Mulim (PR-RJ) ressaltou que a maioria dos casos de agressão às mulheres acontece com quem não pode pagar uma cirurgia plástica reparadora. Para o autor, o procedimento cirúrgico é importante, uma vez que as mulheres agredidas têm sua integridade física comprometida, o que também afeta sua autoestima.
No seu voto pela aprovação da matéria, a relatora na CDH, senadora Fátima Cleide (PT-RO), ressalta que, conforme informações da Sociedade Mundial de Vitimologia, o Brasil é o país em que as mulheres estão mais sujeitas à violência doméstica, entre casos analisados. Fátima Cleide informou, ainda, que cerca de 40% desses casos geram lesões graves – como deformidade permanente e perda de membros. A maior parte, destacou a senadora, atinge a região da cabeça e do pescoço, especialmente o rosto.
A proposta já foi aprovada pela CAS (Comissão de Assuntos Sociais). Naquela comissão, o relator da matéria, senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), observou que uma cicatriz afeta a autoestima da mulher, especialmente quando se localiza na face ou em partes do corpo relacionadas a atributos de feminilidade e de beleza.
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