Prefeitura de Campo Grande reitera que não negocia com agentes de saúde em greve

A prefeitura de Campo Grande emitiu nota oficial nesta segunda-feira (10), em que reitera a posição de não negociar com os agentes de saúde em greve desde o dia 4 de janeiro. O texto informa que os trabalhadores pediram por meio de ofício a reabertura dos diálogos. “A administração municipal tem uma premissa: não negocia […]

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A prefeitura de Campo Grande emitiu nota oficial nesta segunda-feira (10), em que reitera a posição de não negociar com os agentes de saúde em greve desde o dia 4 de janeiro.

O texto informa que os trabalhadores pediram por meio de ofício a reabertura dos diálogos. “A administração municipal tem uma premissa: não negocia com categoria paralisada”, informa o texto. A prefeitura garante que só volta a analisar as reivindicações quando a categoria retomar os trabalhos. “Esta é a forma de agir com todos os servidores públicos municipais”, completa.

Os agentes de saúde cruzaram os braços por melhores condições de trabalho e querem a mudança de categoria profissional, pois alegam ter mais atribuições funcionais do que as previstas no contrato de trabalho. Com isso a remuneração média passaria dos atuais R$ 700 para cerca de R$ 2,1 mil.

O prefeito Nelson Trad Filho disse na semana passada que os valores reivindicados são impraticáveis. Sobre a mudança de categoria, o prefeito afirmou que esta é uma discussão nacional e que foge à sua alçada decidir sobre o assunto.

Segundo a nota, a administração municipal desistiu os diálogos no momento em que os profissionais decidiram prematuramente entrar em greve, e por isso o movimento grevista não foi reconhecido.

O texto cita ainda a liminar obtida pela prefeitura junto ao Tribunal de Justiça, que determinava a volta dos agentes ao trabalho e estipulava multa diária de R$ 25 mil em caso de descumprimento da medida.

“O TJ-MS levou em conta o princípio constitucional da unicidade sindical (neste caso, não considerou o Sintesp representante legal dos servidores) e, sobretudo, o período em que a paralisação foi deflagrada, quando o combate à dengue se faz mais necessário”, diz a nota.

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