Por SMS, showgirl de Berlusconi exige volta de Ronaldinho

Para Silvio Berlusconi, primeiro-ministro da Itália e dono de agência de publicidade, rádios, jornais e TVs, a vida se confunde com o mundo do espetáculo se tornando um contínuo show. E o show não pode parar. Mais um capítulo dos processos movidos contra o primeiro-ministro foi aberto pela Procuradoria de Nápoles. A Justiça italiana investiga […]

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Para Silvio Berlusconi, primeiro-ministro da Itália e dono de agência de publicidade, rádios, jornais e TVs, a vida se confunde com o mundo do espetáculo se tornando um contínuo show. E o show não pode parar. Mais um capítulo dos processos movidos contra o primeiro-ministro foi aberto pela Procuradoria de Nápoles. A Justiça italiana investiga Berlusconi por favorecimento da prostitução e corrupção de menores. Nas investigações publicadas inicialmente pelo jornal L’Unità na noite de ontem, a estrela da vez é Sara Tommasi, atriz e modelo italiana que disparou 16 SMS para o celular de Berlusconi entre dezembro e janeiro passados, segundo a Procuradoria napolitana.

Entre mensagens de amor e ressentimento, a showgirl lamenta que Berlusconi tenha vendido Ronaldinho e faz uma ameaça via SMS no dia 15 de janeiro deste ano por volta das 23h: “Recoloca agora Ron (em referência a Ronaldinho) no teu time de m***a ou te excluo de Obama e dos grandes do mundo e da política internacional…”. Alguns segundos depois, outra mensagem da modelo para o celular pessoal do primeiro-ministro: “É preciso uma boa reputação para governar!! Tu também faz festinha, Dinho (outra referência ao então jogador do Milan) deve voltar!”. Ronaldinho e Sara Tommasi teriam tido um affair, segundo a revista de celebridades Chi. A modelo teria ‘largado’ o jogador brasileiro para namorar com outro atleta, Mario Balotelli, italiano atualmente no Manchester City.

A Procuradoria de Nápoles é o segundo front aberto pela Justiça italiana para investigar as festas privadas dadas por Berlusconi em suas mansões – nelas, sustenta a acusação, prostitutas e menores de idade seriam o centro das atrações, fazendo striptease, danças e sexo a pagamento. Outro front judicial, em Milão, investiga o “Caso Ruby”, nome dado ao processo por conta do envolvimento de Karima el Mahroug, conhecida na cidade como Ruby, marroquina presa pela polícia no ano passado acusada de furto. Segundo interceptações telefônicas, Ruby participou de diversas festas com Berlusconi – em muitas delas era ainda menor de idade. Quando foi presa, a polícia precisou soltá-la por ordens do próprio primeiro-ministro, que havia telefonado diretamente para a delegacia alegando que Ruby era “sobrinha de Mubarak”, presidente do Egito que hoje vive dias de revoltas populares em seu país. Mais tarde, a polícia descobriu que o argumento era falso.

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