Por corrupção, 30 servidores federais foram expulsos do trabalho em Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul é o 21° Estado brasileiro em número de servidores públicos federais expulsos, com 30 expulsões em cinco anos. Maior motivo é a corrupção.

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Mato Grosso do Sul é o 21° Estado brasileiro em número de servidores públicos federais expulsos, com 30 expulsões em cinco anos. Maior motivo é a corrupção.

Mato Grosso do Sul é o 21° Estado brasileiro em número de servidores públicos federais expulsos, com 30 expulsões em cinco anos. O dado tem como base o período entre janeiro de 2007 e julho de 2011, quando foram verificados 93 servidores demitidos. O principal motivo é a corrupção.

As informações foram divulgadas pela Controladoria Geral da União, órgão responsável por fiscalizar o patrimônio público e cobrar transparência na gestão dos bens do país. No relatório de acompanhamento dos casos, a CGU apontou (entre janeiro de 2003 e julho deste ano) que chamado “valimento indevido do cargo” ocupa a liderança com o motivo para demissões, com 32,2%.

Em seguida, aparece improbidade administrativa, com 19,4% dos casos. Abandono de cargo, recebimento de propina e desídia (desleixo, descaso, negligência) são as demais causas com 8,9%, 5,6% e 4,9%, respectivamente.

Os Estados líderes de demissões de servidores federais são: Rio de Janeiro (358 servidores), Distrito Federal (281), São Paulo (190), Amazonas (114) e Minas Gerais (97), todos entre o período de janeiro de 2007 e julho de 2011.

O número de servidores nessa situação em Mato Grosso do Sul é de 30 servidores entre 2007 a 2011. O balanço feito pela CGU apontou que em 2007 foram expulsos seis servidores, 2008, dois, 2009 três, 2010, oito, e 2011 11 servidores.

Nível nacional – A Controladoria Geral da União divulgou que, no país, o mês de julho bateu recorde em expulsão, com “98 servidores envolvidos em diversos tipos de irregularidades, principalmente vinculadas à corrupção”. O número é o maior desde o ano de 2003. Também surpreendeu a quantidade de expulsos de janeiro a julho de 2011.

Ao todo, foram 328 casos, o maior desde 2003. Ainda segundo a CGU, 3.297 agentes públicos foram punidos por envolvimento em práticas ilícitas de janeiro de 2003 e julho de 2011. No mesmo período, as demissões chegaram a 2.812 casos, as destituições de cargos em comissão a 281 e as cassações de aposentadorias, 204.

Os principais órgãos responsáveis por demissão são vinculados aos ministérios da Previdência Social; Meio Ambiente; Justiça; Minas e Energia; Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Trabalho e Emprego; e Fazenda. Somando esses sete ministérios são exatos 2 mil servidores expulsos dos cargos.

Somente o Ministério da Previdência Social conta com 823 demitidos desde janeiro de 2003. No entanto, essas demissões são relativas ao número de servidores ativos no quadro que, em todo o Brasil, ultrapassa 40,5 mil.

A pasta com maior número de servidores ativos é a da Educação. Ela conta com 187,5 mil, mas proporcionalmente está em décimo nono no “ranking” de demitidos, pois possui quase 0,3% do quadro total, ou seja, 527 servidores expulsos.

 

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