Paulo Duarte coloca em dúvida nomeação de Flávio Brito para continuar na Funasa de MS

O deputado e segundo secretário da Assembleia Legislativa não acredita na nomeação de Flavio Brito para continuar no cargo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). “Se for verdade, será uma incoerência. Ele fizeram campanha assumida para José Serra (PSDB)”, protesta.

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O deputado e segundo secretário da Assembleia Legislativa não acredita na nomeação de Flavio Brito para continuar no cargo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). “Se for verdade, será uma incoerência. Ele fizeram campanha assumida para José Serra (PSDB)”, protesta.

O deputado e segundo secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul , Paulo Duarte (PT), não acredita na nomeação de Flavio Brito para continuar no cargo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). “Só acredito na nomeação de Brito quando estiver no papel”, desafiou Duarte.

Segundo o parlamentar, se essa nomeação for verdade, será uma incoerência. “Ele fizeram campanha assumida para José Serra (PSDB) e agora ficaram no cargo? Não acredito nisso.”

Duarte argumenta que se essa nomeação for verdade é um típico caso de conversas de bastidor que teria colocado Brito novamente na direção da Funasa. ”André foi para Brasília conversar com a Casa Civil e hoje dizem que Brito ficou na Funasa. Isso só poder ser conversas de bastidor “, explica.

Na manhã desta quarta-feira (11) o deputado Geraldo Resende (PMDB) confirmou que ontem durante um jantar em Brasília com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), e com o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ficou acertado que Flavio Brito continuará na direção da Funasa.

De acordo com o deputado, o PT ficou com a presidência da Funasa, a secretaria-executiva e uma diretoria ligada ao meio ambiente. Os demais cargos de direção no órgão e a superintendência em Mato Grosso do Sul, além de outras direções regionais, ficaram com o PMDB.

Em Mato Grosso do Sul, o PMDB não seguiu o diretório nacional e fechou com José Serra (PSDB) na corrida presidencial. O governador André Puccinelli (PMDB), que fez campanha declaradamente para o tucano, chegou a ser criticado publicamente pelo ex-presidente Lula (PT) pela postura.

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