Oito pessoas participaram de assassinato de jovem que teve o corpo lançado em precipício de lixão

Uma dívida de R$ 200, da venda de uma moto Yamaha YBR furtada resultou em agressão, morte e ocultação de cadáver no lixão do bairro Noroeste do corpo de Aristides Cavalheiro Lopes, 19, morto na noite do último 12 deste mês. O corpo da vítima ainda não foi localizado.

Quatro pessoas estão presas. Entre elas, pai e filho, principais pivôs do crime. Outros dois, apontados como executores, estão foragidos.

Milton Bogado, 49, pai de Wesley Mendes Bogado, 19, comprou a moto — produto de furto – de Aristides que não a entregou. Na noite do último dia 12 deste mês, Milton, Wesley e Marcelo Carlos de Souza, 28, (em liberdade) transitavam por uma das ruas do bairro, quando encontraram com Aristides e o agrediram.

Dali, a vítima foi levada para a casa dos foragidos Gilberto Ferreira da Silva, 38 e Anderson Luciano de Souza Moraes, 36, o “Corumbá” na rua Esmeralda Maluf, no Noroeste, onde foi morto devido a uma gravata, segundo os envolvidos, afirma o delegado da Delegacia de Homicídios (DEH), Edilson dos Santos. Os dois juntos com Wagner são apontados como os executores.

Por R$ 20, Mauro David do Prado, 29, o “Buguinho” e Reginaldo de Almeida Marcelino da Cruz, 18, que também está em liberdade foram contratados para levarem o corpo de Lopes, num carrinho de mão, que primeiramente foi deixado em um terreno baldio e depois no aterro sanitário do bairro, onde foi lançado de um precipício e encoberto por entulhos, descarregado por caminhões.

O constante descarregamento de lixos no local dificulta as procuras.

“Buguinho” que responderá junto com Reginaldo por ocultação foi preso na última quinta-feira (26), é evadido do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira. As buscas continuarão no aterro como também a investigação do paradeiro dos foragidos.

A Polícia Civil, não descarta a possibilidades da formação de quadrilha que agia nos roubos, furtos e venda de motos.