Novo indicador FGV aponta queda na confiança do comércio

Um novo indicador de confiança do comércio, lançado há pouco pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em parceria com o Banco Central, mostra que as expectativas desse setor vêm se mantendo, desde maio deste ano, em níveis inferiores ao observado no ano passado. A FGV já possui sondagens de confiança para a indústria, consumidor e serviços. […]

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Um novo indicador de confiança do comércio, lançado há pouco pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em parceria com o Banco Central, mostra que as expectativas desse setor vêm se mantendo, desde maio deste ano, em níveis inferiores ao observado no ano passado. A FGV já possui sondagens de confiança para a indústria, consumidor e serviços.

Entre julho e setembro, houve redução de 1,6% no Índice de Confiança do Comércio na comparação com o mesmo período do ano anterior. A redução é menor do que a observada no trimestre imediatamente anterior, entre junho e agosto, quando a queda foi de 2,7% na comparação com o mesmo período de 2010.

“Esses resultados nos mostram que o comércio vem operando em ritmo menos intenso do que no ano passado, mas que ainda vem considerando um nível de demanda forte”, observou Aloisio Campelo, economista da FGV.

A nova pesquisa abrange 17 segmentos, incluindo atacado, varejo, automóveis, motos, peças e materiais de construção. Para o levantamento, de acordo com a FGV, 1.272 empresas foram ouvidas. Desses segmentos pesquisados, houve melhora da confiança em nove deles e piora em oito, na comparação entre setembro com agosto.

O Índice de Confiança do Comércio é composto por dois outros indicadores: o Índice da Situação Atual, que mede as expectativas dos comerciantes em relação à demanda dos consumidores, e o Índice de Expectativas, que mede as tendências de negócios para os próximos seis meses e as expectativas de vendas para os próximos três meses.

O Índice da Situação Atual para o trimestre terminado em setembro (a FGV recomenda a comparação trimestral dos dados) foi 4% inferior ao mesmo período de 2010.

Em média, 20,3% das empresas consideravam a demanda como forte, e 18,9% apontavam a demanda como fraca. Já o Índice de Expectativas fechou o trimestre terminado em setembro estável na comparação com o mesmo período do ano passado.

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