No Rio, crianças que ficaram órfãs recebem ajuda

Médicos e psicólogos de Teresópolis tentam ajudar crianças que perderam os pais na tragédia provocada pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. Enxurradas e deslizamentos mataram pelo menos um dos pais de 18 dos 20 menores de idade que estão internados no Hospital das Clínicas do município. Alguns têm ferimentos graves e a […]

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Médicos e psicólogos de Teresópolis tentam ajudar crianças que perderam os pais na tragédia provocada pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. Enxurradas e deslizamentos mataram pelo menos um dos pais de 18 dos 20 menores de idade que estão internados no Hospital das Clínicas do município. Alguns têm ferimentos graves e a maioria não sabe que perdeu parte da família.

Ao lado de outros parentes, como tios e avós, uma equipe de psicólogos trabalha para confortar crianças e adolescentes. A Justiça já começou a fazer um levantamento de menores de idade que perderam os pais, com o objetivo de repassar sua guarda a parentes próximos que sobreviveram. “É uma situação terrível, pois muitas crianças estão com traumas e escoriações, mas sobreviveram enquanto seus pais não tiveram a mesma sorte”, explicou Rosane Costa, diretora do Hospital das Clínicas.

Ainda não há casos registrados em Teresópolis de crianças que perderam toda a família, ficando sem parentes próximos que se tornem responsáveis por eles. Segundo o juiz da 2.ª Vara de Família, José Ricardo Ferreira de Aguiar, menores de idade cujos pais morreram na tragédia poderão ficar temporariamente com familiares como tios e avós

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