Nível do Rio Aquidauana diminui, mas defesa civil mantém alerta para famílias ribeirinhas

O nível do rio Aquidauana está em 6,40 metros, segundo aponta medição feita às 6 horas da manhã desta segunda-feira (21) no ponto de aferição existente na ponte velha, no município de Aquidauana. A marca representa redução de 74 centímetros em relação ao nível máximo, verificado na quinta-feira (17), que chegou a 7,14 metros. A […]

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O nível do rio Aquidauana está em 6,40 metros, segundo aponta medição feita às 6 horas da manhã desta segunda-feira (21) no ponto de aferição existente na ponte velha, no município de Aquidauana. A marca representa redução de 74 centímetros em relação ao nível máximo, verificado na quinta-feira (17), que chegou a 7,14 metros.

A defesa civil municipal e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec/MS) continuam o monitoramento e mantÊm o alerta para eventual necessidade de remoção de famílias que moram em bairros possíveis de serem atingidos por cheia. Conforme o coordenador municipal, major do Corpo de Bombeiros Claudiney da Silva Quintana, não houve chuva forte no fim de semana, o que contribuiu para a redução. “Está fazendo calor de mais ou menos 35 graus, e no fim de semana só caiu garoa, nada suficiente para fazer o rio subir”.

O coordenador explica que, mesmo com a baixa, a situação de alerta é mantida, porque qualquer chuva mais forte pode trazer de volta a curva de elevação. “Nós podemos ter uma pancada de chuva a qualquer momento, e, como o rio está trabalhando no seu limite, pode haver risco. Na outra semana, depois de dois dias de chuva o nível subiu”, esclarece o major. A defesa civil trabalha tendo em conta que com 7,5 metros o rio extrapola o leito e causa transbordamento.

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, juntamente com a coordenadoria municipal, monitora diariamente o nível de elevação do rio Aquidauana para colocar em ação o plano de retirada das famílias que vivem em áreas propícias a alagamentos. Aproximadamente 35 famílias moram na região do bairro Guanandy e região do Pirizal que estão nas margens do rio Aquidauana. Destas, 12 famílias correm maior risco por estarem mais próximas das margens. Caso o nível do rio aumente a ponto de causar ameaça, as famílias devem ser retiradas das casas para lugares mais seguros.

A Defesa Civil está mobilizada e três escolas já foram reservadas para receber possíveis desabrigados: O PET Urbano, o Rotary Club e a Escola Estadual Cândido Mariano foram os espaços reservados pela Defesa Civil para abrigar as vítimas.

Durante o alerta também estão mobilizados o exército e a prefeitura de Aquidauana que oferece apoio através da Gerência de Obras Públicas, Gerência de Assistência Social e de Saúde.

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