Motorista que atropelou e matou motociclista é ouvido e liberado em delegacia

O delegado conta que, a princípio, pessoas acharam que Geraldo teria fugido do local, mas ele entrou em choque por causa do acidente e foi levado ao posto de saúde do Guanandi.

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O delegado conta que, a princípio, pessoas acharam que Geraldo teria fugido do local, mas ele entrou em choque por causa do acidente e foi levado ao posto de saúde do Guanandi.

O motorista Geraldo Barreto, de 69 anos, condutor do caminhão que colidiu com a moto de Vinícios da Silva e o matou na manhã deste sábado (8) é foi ouvido na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga e será liberado.

Isso porque ele não omitiu socorro à vítima e nem fugiu do local. O delegado Paulo de Sá, plantonista, explica que não pode autuá-lo em flagrante e prendê-lo. “A lei de trânsito não permite que eu o autue em flagrante pelo homicídio culposo, já que ele não fugiu do local e sim passou mal e foi levado para um posto de saúde”, explica.

O delegado conta que, a princípio, pessoas acharam que Geraldo teria fugido do local, mas ele entrou em choque por causa do acidente e foi levado ao posto de saúde do Guanandi pela filha. 

“Ele será autuado por homicídio culposo, quando a morte é provocada pela imprudência, negligência ou imperícia do autor”, disse o delegado. Em depoimento, Geraldo relatou não ter visto ninguém na avenida ao fazer a conversão. 

O acidente 

Vinícios da Silva, de 20 anos, morreu na manhã deste sábado (8), por volta das 7h10, ao ser atropelado por um caminhão. Ele conduzia uma moto Honda Titan verde, placa HSW 4367 pela Avenida Petrópolis quando um caminhão Mercedes Benz, placas AIR 0296 colidiu com a moto, na entrada do Conjunto União.

O corpo do rapaz ficou preso na roda traseira do caminhão e a moto foi arrastada por cerca de 15 metros. 

Primo da vítima, Luís Fabiano Pereira França, de 34 anos, mora no local há dez anos. “A avenida é nova e não tem sinalização. Muitos acidentes já aconteceram aqui e infelizmente o meu primo é a primeira vítima fatal desde então”, diz. 

Moradora do bairro há mais de 20 anos, Ivone Borges, de 54 anos, estava revoltada com a morte do rapaz. “Esta avenida se tornou muito perigosa, não tem sinalização nenhuma”, reclama. (Colaborou Amparin Lakatos). 

 

Matéria alterada para correção de informação às 14h45.

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