Militares e agentes de saúde combatem a dengue na Capital

No Jardim Noroeste, equipes do exército em conjunto com os agentes vistoriam as casas e ajudam moradores a erradicar os focos do mosquito Aedes aegypti

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No Jardim Noroeste, equipes do exército em conjunto com os agentes vistoriam as casas e ajudam moradores a erradicar os focos do mosquito Aedes aegypti

Soldados do Exército em conjunto com agentes de saúde começaram na manhã de terça-feira (18) os trabalhos de combate à dengue em Campo Grande. Na região do Jardim Noroeste – local com alto índice de infestação do Aedes aegypti -, a concentração foi feita na unidade básica de saúde da família.

Em geral, cada equipe será formada por dois soldados e um agente de saúde, e no bairro 16 militares devem participar da campanha. Além destes há outros quatro agentes de saúde e 20 agentes comunitários para atuar no Jardim Noroeste.

De acordo com o gerente técnico para a dengue da Secretaria Municipal de Saúde, Mário Lúcio Rosário, o maior problema vivido pelos moradores do bairro é a presença de um depósito de entulho nas proximidades, e explorado por catadores. Ele afirma que muitos levam resíduos aproveitáveis para casa, mas isso acaba servindo como depósito de água potável e criadouro de mosquitos da dengue.

Uma das principais dificuldades nesse trabalho é a questão dos imóveis fechados. Os agentes não podem entrar em residências em que o morador está ausente ou onde não há um adulto para atender.

A moradora Marina da Silva Quintana conta que sempre foi bem atendida pelos agentes de saúde do bairro e que recebe visitas mensalmente. Ela acredita no sucesso do trabalho de combate à dengue, tanto que em sua casa ninguém contraiu a doença.

A força-tarefa no Jardim Noroeste deve ser concluída até março, e a meta de cada grupo é vistoriar de 35 a 40 casas por dia.

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