Marun quer colocar delação premiada para quem denunciar vendas de casa

Buscando mais moralidade da Agência Estadual de Habitação (Agehab) o secretário estadual de Habitação Carlos Marun (PMDB) vai criar o “Disque-Denúncia ganhe uma casa” para tentar acabar com possíveis estelionatários e funcionários da própria Agehab que cometeram irregularidades para “pular” mutuários na frente na lista de casas populares em troca de dinheiro. “O cidadão que […]

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Buscando mais moralidade da Agência Estadual de Habitação (Agehab) o secretário estadual de Habitação Carlos Marun (PMDB) vai criar o “Disque-Denúncia ganhe uma casa” para tentar acabar com possíveis estelionatários e funcionários da própria Agehab que cometeram irregularidades para “pular” mutuários na frente na lista de casas populares em troca de dinheiro. “O cidadão que fizer a denúncia e levar a prisão em flagrante do estelionatário vai ser privilegiado e vai ficar com a casa sem nenhum processo” afirmou Marun.

Marun revela que vai consultar a legislação para saber se esse método de delação premiada pode ser colocado em prática. Ele explica que a pessoa que fizer a denúncia não perderá sua casa e não responderá a nenhum problema jurídico.

Segundo Marun, as denúncias sobre estelionatários usando a Agehab ou a Agência municipal de habitação (Emha) são cíclicas e a cada tempo é lido pela imprensa. Ele explica que sempre vai aos meios de comunicação alertar a população sobre o fato.

O secretário explica que não há nenhum registro de processo administrativo para investigar irregularidades de vendas ilegais de casa com participação de pessoas de dentro da Agehab. ‘Para mim nunca chegou nenhuma denúncia que pudesse ser comprovada até o fim. Há casos de estelionatários como Celso que foi preso e é reincidente. Ele me chamou de canalha, mas não fez nenhuma acusação direta contra mim. São denúncias cíclicas, em dois em dois anos sempre tem essas denúncias e pode ser que sejam armações políticas”, comentou Marun.

Questionado sobre as denuncias envolvendo a Agehab e o Emha o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB) disse que não acredita e desafia quem provar que exista essa prática. ”Isso é uma manobra política para afetar as eleições do ano que vem”, alardeia

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